Com a notícia de que a economia na Europa está recuperando o fôlego depois que o coronavírus deu trégua e o continente registra menos de cem novos casos por dia, uma luz surge no fim do túnel.

A maioria dos países europeus adotou uma quarentena bastante rígida em março, fechando lojas e estabelecimentos não essenciais e nesse mês de julho, período de férias escolares, ingleses, franceses e italianos que moram nas maiores cidades vêm relatando que o movimento dos bares e restaurantes só não é maior porque em julho muitas famílias viajam para destinos menos agitados.

Segundo informação da Folhapress, o departamento de estatística da União Europeia informou que o total de vendas no varejo europeu já atinge 93% do que foi registrado em fevereiro deste ano, quando a epidemia mal começara a atingir o bloco.

O consumo que estava represado disparou em vários segmentos. Programas dos governos de prevenção ao desemprego e de manutenção das rendas das famílias está contribuindo para a retomada econômica agora que a epidemia do coronavírus está dando um alívio para o Velho Continente.

Por aqui, é uma boa notícia a informação de que na contramão do que acontece em grandes e médias cidades brasileiras, a abertura de empresas em Londrina está crescendo durante a pandemia.

Conforme reportagem publicada neste fim de semana, na FOLHA, no primeiro semestre deste ano, 1.722 empresas fecharam as portas em Londrina, de acordo com dados divulgados pela Jucepar (Junta Comercial do Paraná). Por outro lado, 5.776 foram abertas, número 235% maior que o de baixas na cidade.

Os dados mostram um cenário menos pessimista do que se esperava. O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni de Mello, atribui o resultado a três fatores: o desemprego levou as pessoas a empreenderem; o programa Descomplica, lançado pelo governo estadual, facilitou a abertura de empresas consideradas de baixo risco; e muitos empresários também estão aguardando a situação melhorar antes de dar por encerradas as suas atividades.

É claro que não podemos falar em retomada de uma trajetória de expansão. A recuperação econômica não será fácil, principalmente porque o Brasil enfrenta a crise de forma desarticulada quando se trata de governos Federal, estaduais e municipais.

Pode ser até aquele movimento natural de crescimento depois que a economia bate no fundo do poço. Mas não podemos minimizar o efeito construtivo dessa uma boa notícia.

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