Com apenas 16% do público-alvo vacinado contra a gripe até o dia 17 de abril, a cidade de Londrina se distancia perigosamente da meta de 90% de imunizados estabelecida pelo Ministério da Saúde.

A baixa adesão do londrinense para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, iniciada em 4 de abril, liga a luz de alerta, um sinal que não pode ser ignorado pelas autoridades de saúde e pela própria comunidade.

O balanço parcial da campanha foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Londrina no dia 22 de abril. Foram aplicadas 38.878 doses até o dia 17 de abril, antes dos feriados, totalizando 16% do público-alvo de 238.677 moradores. A meta do município é vacinar, pelo menos, 90% do público-alvo.

Chama atenção a baixíssima procura de pais para imunizar os filhos. Segundo a secretaria, apenas 5% das 42.660 doses reservadas para os pequenos com idade entre 6 meses e 6 anos foram aplicadas.

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Na população idosa, a estimativa é administrar 108.279 doses, das quais foram aplicadas 28.168 (26% de cobertura); e em gestantes a meta é aplicar 4.763 doses, das quais foram administradas 672 (14% de cobertura).

Esses grupos da população estão entre os mais vulneráveis às formas graves da influenza e justamente por isso estão na linha de frente da imunização.

A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria, Fernanda Fabrin, enfatizou a importância de as pessoas procurarem a vacinação o quanto antes. “Estamos entrando no período sazonal, onde as infecções respiratórias são mais frequentes. Portanto, é fundamental buscar a proteção o quanto antes, para evitarmos as formas graves da doença, internações, complicações e óbitos”, reforçou.

Não há justificativa para a baixa adesão, levando em conta que a vacina é uma uma ferramenta eficaz, segura e acessível, estando disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde, sem necessidade de agendamento.

Contra esse cenário, é fundamental que o poder público reforce campanhas educativas e adote estratégias de combate a mitos e notícias falsas que estão afastando a população da prevenção não só da gripe, mas de muitas outras doenças.

É muito importante que todos, principalmente as pessoas incluídas nos grupos prioritários, busquem um unidade de saúde e se vacinem o quanto antes. A saúde pública depende de uma proteção coletiva. Cada dose de vacina aplicada ajuda a construir uma cidade mais segura e saudável.

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