Se a sexta-feira já é o dia preferido do brasileiro em todas as semanas anteriores do ano, imagine o último "sextou" do ano. Neste dia 30, antevéspera do novo ano que se prenuncia, os brasileiros acordam aquecidos pela esperança e a vontade de renovar. Porém, antes de fechar a lista das promessas de Ano Novo é bom olharmos para dentro de nós mesmos e fazer o balanço. Seja das conquistas, seja dos erros e enganos. Em um momento único de auto apreciação e auto empatia, ao mesmo tempo que escutamos a voz interior e seus puxões de orelha para mudar e ser melhor. Essa reflexão deve ser feita em todos os níveis, individual, social, interpessoal, municipal e assim seguindo em todas as esferas na qual a evolução dependa da ação humana.

Em âmbito municipal, alguns dados já nos dizem como 2022 impactou a vida das 588.125 pessoas (segundo dados preliminares do censo 2022) que escolheram Londrina para viver, lutar, trabalhar e amar. Alguns resultados são muito promissores e se bem aproveitados podem ajudar na elaboração de ações e resoluções para 2023 que desenvolvam áreas importantes para o crescimento da cidade. Um deles é o resultado da pesquisa realizada pela Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), com apoio da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), indicando crescimento de 6,8% nas vendas de Natal em Londrina. A média paranaense ficou em 6,6%.

Um gratificante aquecimento na economia local, mesmo que os números ainda estejam aquém do potencial da região e anos áureos. Já é um ponto de convergência para projetos que visem o impulsionamento do giro econômico de riquezas regionais em nossa própria área com a participação de todos incentivando o pequeno comerciante e os empreendedores locais.

Outra questão na qual podemos encontrar resoluções para 2023 é como estamos em projetos de gerenciamento e educação sobre os resíduos. Londrina termina 2022 com quase 125 mil toneladas de lixo produzido. Não é como se estivéssemos com um volume maior ou menor de lixo. Mas sim que desde 2016, segundo dados da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina), mantemos a mesma média de coleta de 126 mil toneladas/ano. Apenas 7 mil toneladas desse montante são materiais coletados que voltam e geram renda para cooperativas de recicladores. Todo o resto é descarte. E, com calculo básico, temos que desde 2016 até 2022 já produzimos e armazenamos em Londrina cerca de 762 mil toneladas de lixo. Do qual ao menos metade poderíamos reduzir com boas práticas nas casas, nas empresas e indústrias que descartam na região.

Afora estas questões, ainda há muito que se debater para planejarmos a cidade que queremos. A Londrina de 2023. A Londrina do futuro. Por enquanto, podemos focar na finalização do ciclo e na folia (beba com moderação; não dirija se beber, esteja com os seus, ame muito e seja feliz).

E obrigado por ler a Folha de Londrina.

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