A pandemia, em seu pior momento
PUBLICAÇÃO
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Adriana de Cunto - Grupo Folha
Medidas mais rigorosas de restrição de circulação, que começam a valer neste sábado (27), e o anúncio da suspensão do vestibular da UEL (Universidade Estadual de Londrina) dão conta do momento dramático que o Paraná está em relação à pandemia da Covid-19. Se nada fosse feito, Londrina e outras cidades do estado entrariam rapidamente em um trágico colapso no sistema de saúde.
Na manhã desta sexta-feira (26), o governador Ratinho Junior determinou que apenas as atividades essenciais funcionem no período de 27 de fevereiro a 8 de março. A expectativa é que o aumento do isolamento social e a circulação limitada ajudem a frear a disseminação do coronavírus, aliviando os hospitais.
No período determinado, está suspenso o funcionamento dos serviços e atividades considerados não essenciais e proibida a circulação das pessoas em espaços e vias públicas das 20h às 5h. As aulas presenciais em escolas estaduais públicas e privadas estão suspensas, incluindo em entidades conveniadas ao governo. A determinação vale também para atividades religiosas.
Todos os órgãos do Estado vão adotar o regime de teletrabalho. Os estabelecimentos como restaurantes e lanchonetes estão liberados para funcionar apenas por meio de sistema delivery, drive-thru ou take away. Podem funcionar normalmente mercados, panificadoras, açougues, órgãos de imprensa, postos de combustíveis, entre outras áreas classificadas como essenciais.
O Paraná passa pelo pior momento da pandemia de Covid-19 desde que o primeiro caso foi confirmado no ano passado. Cenário igual ao do país, que bateu recorde no número de mortos.
A pandemia do coronavírus assemelha-se a uma dura prova que colocou em teste a nossa ciência, a competência e a liderança de nossos políticos em solucionar crises e a capacidade da sociedade em se mobilizar pelo bem coletivo. Os pesquisadores têm feito a parte deles com louvor, assim como parte dos administradores públicos e da sociedade. Mas vencer a pandemia requer 100 por cento de comprometimento.
A FOLHA deseja saúde a seus leitores!

