Às vésperas de uma eleição, talvez a mais desafiadora e difícil desde a redemocratização do Estado Brasileiro, uma onda de narrativas, oriundas de diversos segmentos e pessoas, incluindo, economistas, intelectuais, artistas e outras figuras públicas, tem tentado redirecionar o voto de candidatos como, Ciro Gomes Simone Tebet e todos os demais, para os dois que lideram as pesquisas de intenção.

Para os eleitores, é um desafio manter-se firme no propósito e ser resiliente a tantas tentativas de persuasão, que buscam de todas às formas romper com a convicção formada e que, em alguns casos, torna-os vulneráveis a aquilo que mais repudiam, como o rompimento da integridade, de princípios e valores que não estão à venda e não são negociáveis.

Renunciar às convicções é ferir de morte a moralidade; é ser condescendente com tudo aquilo que não acreditamos; é ter a certeza que lá na frente podemos ser julgados como cúmplices de um crime, cuja pena é o retrocesso, que transcende aspectos sociais e econômicos, atingindo acima de tudo a dignidade de uma nação.

A democracia sangra quando o resultado das urnas não reflete a vontade popular, aquela que repousa no íntimo de cada cidadão.

A ausência de identificação com qualquer dos candidatos merece reflexão sobre a participação das pessoas no processo político e o modelo adotado que resulta na escolha partidária daqueles que irão nos representar, ainda assim, independente da escolha, mesmo que seja a abstenção, deve ser respeitada, isso é democracia.

Voto é sagrado! Escolher aquele que me representa em seus princípios e valores, que detêm um Projeto de Governo atendendo as minhas convicções e expectativas é um direito. É algo inegociável! Manter-me firme nesta caminhada é ser incorruptível; é talvez a única possibilidade de mostrar aos meus filhos que vale a pena ser íntegro e que o nosso país ainda tem jeito.

João Carlos B. Perez, economista e servidor público

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