A época do Natal é importante para pequenos empreendedores que depositam nas festas de fim de ano a esperança de uma remuneração extra com a venda de artesanatos variados. Lembranças, panetones e bolachas natalinas podem parecer presentes simples, mas representam uma atividade importante para muita gente. Nesta quarta-feira, pequenos empreendedores de Londrina tiveram seus produtos da campanha de Natal lançados em evento no Centro Público de Economia Solidária.

Mesmo em uma sociedade globalizada como a que vivemos hoje, em que se compra no Brasil, pela internet, produtos vendidos na China ou Estados Unidos, há um lugar importante destinado a projetos de economia solidária. É essencial que o poder público dê atenção a esse segmento e proporcione locais e eventos que movimentem a atividade.

A reportagem desta quinta-feira da FOLHA mostra a história de alguns artesãos da cidade que viram seus produtos ganharem mercado com projetos de incentivo ao pequeno empreendedor. É o caso de Glédia Domingues da Silva, 36, que produz doces e salgados para vender, mas há três anos ela passou a fazer parte de um dos 32 empreendimentos cadastrados no Programa Municipal de Economia Solidária de Londrina.

“Minha família saiu de Cambará (Norte Pioneiro) em busca de oportunidades aqui em Londrina há três anos. Eu fazia doces e salgados na minha cidade e continuei aqui, então me juntei ao programa como forma de divulgação do meu trabalho. Eu moro na zona norte, oferecer produtos aqui no Centro acaba abrindo portas”, revelou à reportagem.

Datas comemorativas como Natal e Páscoa permitem que os cadastrados no projeto da prefeitura dobrem o faturamento em comparação com outros meses. O coordenador do programa, Rodrigo Zambom, relatou que muitas famílias que passaram por ali conseguiram gerar trabalho e renda, saíram dos benefícios sociais e agora sustentam a família com o artesanato.

Programas como esse podem crescer ainda mais, a exemplo do que acontece em outros municípios que colocam em seu calendário de eventos feiras temáticas de artesanato. Não tem nada a ver com caridade. É dar oportunidade.

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