Enquanto a nossa Floresta Amazônica e o Pantanal incendeiam, os animais fogem sem rumo, milhões deles já perderam a vida por falta de água e vítimas dos incêndios, nem mesmo a parábola do Beija Flor cabe aqui porque o que vemos é a omissão dos governantes que dizem que não têm recursos para investirem em operações contra os incêndios.

Por que o vice-presidente Hamilton Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, não contata o Trump e pede dois aviões Jumbo 747 especializado em apagar grandes incêndios e manda para nos ajudar aqui?Lamentavelmente não temos pessoas que ousem para fazer isso, só discursos e nenhuma ação prática. Outra bizarra participação do ministro Paulo Guedes no Forum do Aspen Institute por Live, dizendo que os americanos mataram seus índios e derrubaram suas florestas, me desculpe ex-Posto Ipiranga, isso foi em 1876, nossa Amazônia e nossos índios estão sendo degradados e dizimados aqui conforme temos visto na imprensa de hoje. O Senhor devia sim era ir buscar os aviões para apagar os incêndios de 3.070 km2 no Pantanal e 9.170 km2, na Amazônia, porque não agem, vocês serão julgados por omissão e nada fazem.

Com tristeza pela nossa biodiversidade e as gerações futuras. Com tristeza.

José Pedro Naisser (ecologista) Curitiba

Tragédia anunciada

Com relação a matéria da Folha de Londrina de 04/07/2020 - “ Polícia investiga causas de acidente que matou oito pessoas na RMC” ,para mim houve negligência da concessionária de pedágios, da Polícia Rodoviária, do Corpo de Bombeiros. Esse acidente não teria ocorrido se as providências cabíveis fossem tomadas, visto que o foco de incêndio ocorria há vários dias. Tivessem os irresponsáveis acima mencionados eliminado o fogo e/ou sinalizado corretamente o local, tal qual fizeram após o acidente, não teríamos a morte de 8 pessoas e a hospitalização de outras 22. Em tempo: o motorista do caminhão estava numa velocidade compatível para o trecho com nevoeiro?Adoniro Prieto Mathias (contabilista) Londrina

MEMÓRIA

10 DE AGOSTO DE 2015

À espera de infraestrutura

Visto como um meio de alavancar o desenvolvimento da cidade, a doação de áreas públicas para instalação de indústrias no município encontra um empecilho que acaba vindo da própria administração: a entrega de terrenos em locais sem infraestrutura necessária. Se, por um lado, a demora para adequar estes loteamentos prejudica a arrecadação, também é lesiva aos empresários, que ficam com projetos empacados. Além disso, a morosidade traz a preocupação com o ano eleitoral, em 2016, quando os municípios ficam impedidos de firmar novos contratos a partir de junho.