800 anos!
Que sejamos Natal no dia a dia!
PUBLICAÇÃO
sábado, 23 de dezembro de 2023
Que sejamos Natal no dia a dia!
Naquele pequeno vilarejo, pondo-se o sol e surgindo as estrelas com aquele frio ao anoitecer, se aglomera pessoas trazendo seus animais, formando-se ali, junto com um jovem que trajava uma túnica usada, diversas vozes que oravam e louvavam “Glória Deus, nos mais altos céus! Paz na Terra aos homens por ele amados”. Esta narrativa, no dia 25 de dezembro deste ano, completará 800 anos. Este pequeno vilarejo ficava na cidade de Greccio, na Itália, e ali aquele jovem maltrapilho – Francisco de Assis, monta o segundo presépio. Este presépio que hoje não o vemos nos shoppings do consumo, não os vemos em muitos lares, não os vemos em muitos lugares da sociedade, mas sim, vemos o chamado papai Noel, o velhinho de roupa vermelha - o da Coca-cola. O conceito de Natal não deve ser entendido apenas como uma mera data litúrgica, de consumo e de presentes, mas um conceito do nascimento do Filho de Deus que nos trouxe a manifestação do Pai e como viver o seu Reino, como verdadeiros filhos e filhas e irmãos e irmãs. Este Jesus que um dia foi menino, quer que o verdadeiro sentido do Natal seja vivido no dia a dia, como uma esperança que renasce a cada instante sempre unidos
no acolher, no dialogar, no compromisso, no partilhar, no amor e na paz. Façamos em nós o acontecer este sentido do Natal, aquele do primeiro presépio há mais de dois mil anos, do qual Francisco de Assis há 800 anos mostrou em atitudes para o mundo o compromisso com o Evangelho que Jesus nos trouxe. Que sejamos Natal no dia a dia! Shekinah! Feliz Natal!
Juarez Arnaldo Fernandes (empresário) - Londrina
O espírito do Natal
Você já enfeitou a árvore do Natal para esperar o papai Noel? Já fez seu pedido do que quer ganhar? Já escreveu uma cartinha de boas vindas e gratidão ao bom velhinho? Fez a lista de a quantos você vai ser o papai Noel? Esse é o lado material do Natal: presentes, mesa farta, alegria, uma trégua na luta pela vida, um momento de paz , onde os corações amolecem, as pessoas se abraçam num clima de paz e amor muito gostoso. Esse é o espírito de Natal: um momento de paz nas batalhas do dia a dia. É triste constatar que poucos se lembram do aniversariante, lembram menos ainda de fazer prece de louvor e gratidão pelo divino presente que ele nos legou, o seu evangelho de luz e de amor e de caridade. A caridade e o amor em ação são tesouros que a traça não rói, o ladrão não leva e o tempo não apaga. Tem o poder serenar nosso espírito, curar as feridas da alma, resolver as questões, aproximar as pessoas, pacificar as nações, as famílias, os ,os motoristas, as torcidas organizadas, melhorar a saúde das pessoas e do planeta. Esse é o verdadeiro espírito de Natal que devemos abrir a mente e o coração para que ele fique conosco todos os dias de nossas vidas. Temos também o dever de passar às novas gerações esses valores e essas práticas , porque a terra tem que respirar e se regenerar para acolher aqueles que ainda vão nascer, para aqui aprender que precisam crescer em amor e saber. Que Deus nos ajude!
Silvério da Silva (empresário) - Londrina
Luz de Belém!
Quero falar da luz que brilhou na noite escura de Natal na terra, assim como fizeram com Cristo em um dia distante, não se respeita a vida, a inocência de quem não quer conflito, mas paga com a vida a estupidez da guerra. Então, é fatal para quem menos se envolveu neste genocídio que também leva vida de reféns jogados à sorte e parecem não ter valor para os dirigentes de seu país. Bastaria que o amor vencesse O ódio e que dois estados vivessem lado a lado como o povo pagão na sua maioria convive. O amor que Cristo pregou e por este motivo morreu, afinal a inveja mata, há mais de 2000 anos, infelizmente para muitos não valeu nada e como cegos morrem de sede diante de águas silenciosa e cristalinas. Quero falar da luz de Belém que é a luz da bomba que vai cair agora matando crianças. A boa nova para muitos é coisa ultrapassada. O mundo e seus seres, que deveriam ser mais humanos , infelizmente, estão perdendo a capacidade de se indignar com as tragédias e atrocidades contra seres que parecem não serem mais humanos, são caçados como animais. Feliz Natal para quem perde a vida no ninho ou no esconderijo e quem usa as armas ou aperta o botão muito dificilmente acreditará neste milagre. Que um dia a luz da Estrela de Belém seja maior que a luz da bomba que traz a morte.
Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) - Alvorada do Sul