Mesmo que, infelizmente, muita gente venha a desobedecer às boas práticas de prevenção ao contágio do novo coronavírus, vamos acreditar que a maioria dos brasileiros entenda que para termos uma feliz passagem de 2021 para 2022 teremos que abdicar do Revéillon de 2020.

Imagem ilustrativa da imagem 2020, o ano mais longo de todos
| Foto: Marco Jacobsen

Deixar realmente para o ano que vem – se tudo der certo - a oportunidade de aglomerar na areia da praia para ver fogos ou pular sete ondinhas. À meia-noite desta quinta-feira (31) não importa a cor da roupa, as 12 uvas e as sementes de romã. O desejo do planeta é unânime: queremos respirar livres de vírus em 2021.

Para que isso seja possível, a passagem para o dia 1º não poderá acontecer da forma habitual devido ao risco do contágio do novo coronavírus. A chamada segunda onda chegou antes mesmo do Brasil sair da primeira onda de casos.

Aglomeração de pessoas, mesmo usando máscaras e tentando manter um distanciamento, apresenta riscos. Nesse sentido, cidades como o Rio de Janeiro, que cancelaram os megaeventos de Ano Novo, agiram de maneira correta. Se manter algumas dezenas de pessoas respeitando as normas contra a Covid-19 é difícil, imagine milhares.

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Em nosso Estado, a principal preocupação é com as viagens para o Litoral. No Brasil, Réveillon e praia tem uma relação antiga. Com essa relação veio o hábito de vestir branco na passagem, jogar flores ao mar, fazer pedidos, etc. É certo que este ano teremos que adaptar nossas raízes culturais para a realidade da pandemia. Sorte, em 2021, é ter saúde.

Assim, chegamos ao último dia de dezembro com a sensação de que 2020 não acabará com a virada para 1º de janeiro e será o ano mais longo de todos. A maior crise sanitária dos últimos tempos ainda se arrastará com a gente, mas o início da vacinação em vários países é o melhor presente que o Natal deixou para o Ano Novo. Empresas, instituições de pesquisa e países investiram muito dinheiro e energia para que o imunizante saísse em tempo recorde.

Quanto ao Brasil, esperamos que as autoridades mergulhem todo o tempo necessário e esforço para que o país consiga aprovar o uso emergencial de uma ou mais vacinas contra a Covid-19, definindo um programa de vacinação possível. É justamente isso que nos deixa esperançosos do controle da pandemia e da recuperação mais rápida da economia.

A FOLHA deseja um Réveillon sem aglomeração, com paz e saúde!

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