19 DE JULHO DE 2006

Cerca de 120 mil pessoas estiveram ontem no velório do ator Raul Cortez no Teatro Municipal, entre 6h30 e 16h40. O caixão ficou lacrado a pedido do próprio ator, frustrando as expectativas de grande parte do público. Sobre o caixão foi colocada uma bandeira do estado de São Paulo. Cortez morreu anteontem, aos 73 anos, no Hospital Sírio-Libanês, vítima de complicações relacionadas a um câncer abdominal. O secretário de Estado da Cultura, João Batista de Andrade, colocou à disposição um carro do Corpo de Bombeiros para levar o corpo do ator, às 17 horas, para o Crematório da Vila Alpina, zona leste da capital. Cerca de 8 mil pessoas, que aguardavam a saída do caixão, aplaudiram e gritaram em coro o nome do ator. Suas cinzas devem ser lançadas no sítio da família, na cidade de Porto Feliz. Várias personalidades do teatro e da política compareceram ao velório e foram recepcionadas pelas filhas Lígia (que teve com Célia Helena) e Maria (com Tânia Caldas).