Associated Press
De Miami
Os familiares de Elián Gonzalez temem que a chegada de uma comitiva integrada por parentes, colegas de classe, médicos e diplomatas, que pediram autorização aos EUA para acompanhar o pai do menino cubano, poderia ser prejudicial ao garoto.
Segundo Eduardo Rasco, representante legal de Lázaro Gonzalez, tio-avô do menino, os parentes de Elián garantem que seu pai Juan Miguel Gonzalez será bem recebido caso queira visitar seu filho na Flórida, mas afirmam que não permitirão a entrada de nenhum funcionário cubano.
Gregory Craig, um advogado de Washington que representa o pai de Elián, afirmou que seu cliente viajará aos EUA assim que o Serviço de Imigração Nacional (SIN) lhe assegure que receberá a custódia de seu filho. O advogado disse também que solicitará autorização para que os colegas de classe de Elián, sua professora e psicólogos acompanhem Juan Miguel em sua viagem.
De acordo com Armando Gutiérrez, um porta-voz dos familiares de Miami, a estratégia está ‘‘prejudicando’’ as negociações com o SIN, que foram concluídas esta semana sem acordo. Ele não forneceu detalhes.
Funcionários do SIN estão estudando as normas de concessão de vistos com o objetivo de decidir quantos dos 31 integrantes da comitiva poderiam acompanhar o pai de Elián em sua viagem aos EUA.
O menino Elián Gonzalez, de 6 anos, sobreviveu a um naufrágio, em novembro do ano passado, no qual morreu a sua mãe. Desde então, ele é disputado pelo pai, Juan Miguel Gonzalez – que estava separado da mãe de Elián – e por familiares que moram em Miami.