Trump vai enviar 700 fuzileiros navais a Los Angeles contra atos
Protestos foram encabeçados por manifestantes contrários às políticas migratórias do presidente americano
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 09 de junho de 2025
Protestos foram encabeçados por manifestantes contrários às políticas migratórias do presidente americano
Julia Chaib - Folhapress

Washington - O governo de Donald Trump vai enviar 700 fuzileiros navais a Los Angeles para ajudar a conter os protestos pró-imigração que ocorrem na cidade desde o final de semana.
"A ativação dos fuzileiros navais tem como objetivo fornecer à Força-Tarefa 51 números adequados de forças para proporcionar cobertura contínua da área em apoio à agência federal líder", afirmou o Comando do Norte dos EUA num comunicado. A informação havia sido antecipada pela agência Reuters.
No domingo, Trump havia ordenado envio de 2.000 agentes da Guarda Nacional para o local. Esta força militar de reserva é usada em situações como desastres naturais, mas raramente em distúrbios civis.
Nesta segunda, o presidente americano voltou a pedir reforço em sua rede social, a Truth Social. "Parece que as coisas realmente estão ruins em L.A. Enviem as tropas!", escreveu o presidente. "Prendam as pessoas encapuzadas, agora."
A emissora australiana Nine News captou ao vivo o momento em que um policial levanta uma arma de bala de borracha e atira contra uma jornalista da TV que cobria os protestos contra as políticas migratórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Los Angeles.
Lauren Tomasi, correspondente internacional na filiada da CNN americana, cobria o protesto em meio a estrondos e acabava de afirmar que os agentes estavam atirando balas de borracha contra os manifestantes quando ela mesma foi atingida na perna, neste domingo (8).
"Vocês atiraram na repórter!", afirma uma pessoa no local após Lauren gritar e segurar a própria perna ao ser alvejada. Ela afirma, em seguida, estar bem, e a transmissão é interrompida abruptamente. Segundo a Nine News, Tomasi ficou com dores, mas não teve maiores complicações.
"Este incidente serve como um lembrete claro dos perigos inerentes que os jornalistas podem enfrentar ao cobrir as linhas de frente dos protestos, ressaltando a importância do papel deles de fornecer informações vitais", afirmou a Nine Network, grupo ao qual a emissora pertence.
O caso ocorreu no terceiro dia de confrontos entre forças de segurança e manifestantes que protestam contra as políticas migratórias de Trump. No domingo à tarde, dezenas de manifestantes bloquearam uma rodovia por mais de uma hora, e pelo menos três veículos foram incendiados.
No mesmo dia, o republicano ordenou o envio de 2.000 agentes da Guarda Nacional para a cidade, uma força militar de reserva usada em situações como desastres naturais, mas raramente em distúrbios civis. Nesta segunda, ele voltou a pedir reforço em sua rede social, a Truth Social.
"Parece que as coisas realmente estão ruins em L.A. Enviem as tropas!", escreveu o presidente. "Prendam as pessoas encapuzadas, agora."
A polícia de Los Angeles ordenou no domingo a proibição de reuniões no centro da cidade. Uma área do distrito comercial, conhecida como Civic Center, também foi declarada zona de não reunião. Em imagens aéreas divulgadas pela televisão, era possível ver diversos veículos policiais patrulhando ruas desertas do centro e forças de segurança posicionadas nos cruzamentos.

