São Paulo - O rei Charles liderou na tarde desta segunda (12) uma procissão para levar o caixão da rainha Elizabeth até a Catedral de Saint Giles, em Edimburgo, marcando o início do que ele chamou de "última grande jornada" da soberana.

Assim como em sua vinda a Edimburgo, o caixão estava coberto de flores e envolvido pelo estandarte real, de quadro quadrantes, em sua versão escocesa
Assim como em sua vinda a Edimburgo, o caixão estava coberto de flores e envolvido pelo estandarte real, de quadro quadrantes, em sua versão escocesa | Foto: Jane Barlow/Pool/AFP

O cortejo, testemunhado por milhares de pessoas, foi a primeira cerimônia fúnebre de que o novo monarca participou -o corpo de Elizabeth tinha sido transportado de carro por 280 quilômetros a partir do Castelo de Balmoral até chegar à capital escocesa na véspera, enquanto Charles estava em Londres.

Os quatro filhos da rainha desfilaram na comitiva. Todos estavam de uniforme menos Andrew, que renunciou a seus títulos militares após uma derrota judicial em um caso de escândalo sexual no início do ano. O caçula de Elizabeth é acusado de ter tido relações com uma menor vítima de tráfico sexual por Jeffrey Epstein, o que ele nega.

Um jovem de 22 anos que assistia à procissão xingou Andrew quando o cortejo passou à sua frente. Ele foi agredido pela multidão e em seguida preso pela polícia por causar tumulto.

Foi uma exceção em um evento em geral solene. Ao longo da Royal Mile, via da capital escocesa que liga o Palácio de Holyroodhouse a Catedral de Saint Giles por onde passou o desfile, ouvia-se gritos de "Deus salve o rei". Parte do público ainda levou escadas de armar e pegou emprestado caixas de lojas próximas para tentar enxergar melhor o cortejo, segundo relato do jornal britânico "The Guardian".

Assim como em sua vinda a Edimburgo, o caixão estava coberto de flores e envolvido pelo estandarte real, de quadro quadrantes, em sua versão escocesa.

Um serviço religioso foi realizado na presença da família real e convidados após a entrada do corpo na catedral. O funeral será na na segunda que vem (19).

A agenda de Charles em Edimburgo ainda inclui um encontro com a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, que também esteve presente no serviço, e uma visita ao Parlamento escocês, que apresentará uma moção de pêsames ao monarca - pela manhã, o rei fez seu primeiro discurso ao Parlamento britânico em Londres.

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