Uma paranaense vai atuar na acusação do presidente iugoslavo Slobodan Milosevic, que será julgado pelo Tribunal Penal Internacional, em Haia. A promotora curitibana Cristina Schwansee Romanó, 39 anos, está encarregada de juntar provas dos crimes cometidos pelo exército iugoslavo em ações de limpeza étnica cometidas a mando de Milosevic.
‘‘Ela está ansiosa com o importante trabalho que vai realizar no julgamento’’, conta sua mãe, Marismênia Romanó, que disse estar orgulhosa da responsabilidade de sua filha. No entanto, a possibilidade da filha participar de um caso tão importante e polêmico preocupa o pai da promotora, Carlos Alberto Romanó, que disse estar mais nervoso que orgulhoso.