São Paulo - O governo do Peru declarou estado de emergência de 30 dias nesta quarta-feira (14) em meio a protestos que se espalharam pelo país depois da tentativa de golpe do agora ex-presidente Pedro Castillo.

Apoiadores do ex-presidente Pedro Castillo durante  manifestação em Arequipa
Apoiadores do ex-presidente Pedro Castillo durante manifestação em Arequipa | Foto: Diego Ramos/AFP

A declaração de emergência, anunciada pelo ministro da Defesa do governo de Dina Boluarte, vai permitir que as Forças Armadas se juntem à polícia para garantir a manutenção da segurança pública.

A ex-vice de Pedro Castillo havia anunciado na segunda-feira (12) o estabelecimento de um estado de emergência em zonas de alto grau de conflito. Então, a medida valia apenas para três regiões no sul do país - Arequipa, Apurímac e Ica.

Capital da região homônima e segunda maior cidade peruana, Arequipa teve o seu aeroporto invadido por uma multidão que, portando pedras, pedaços de pau e pneus em chamas, exigia a renúncia da líder. Uma morte foi registrada em Ciudad Municipal, na mesma região. Em Apurímac, foram observadas quatro mortes no total.

Desde que os protestos começaram na sequência da deposição de Castillo, já são ao menos sete vítimas - incluindo dois menores - em confrontos entre manifestantes e policiais, segundo a ouvidoria estatal peruana.

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