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Papa pede exame de consciência diante de crise na Ucrânia

Francisco afirmou que a situação no país é cada mais preocupante e fez apelo para que políticos evitem a guerra

ATUALIZAÇÃO
23 de fevereiro de 2022

Folhapress
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São Paulo - O papa Francisco lamentou nesta quarta-feira (23) a ameaça de guerra na Ucrânia, dizendo que considera a situação "cada vez mais preocupante", e fez um apelo para que os líderes envolvidos na crise examinem suas consciências antes de tomar ações que provoquem sofrimento. 

Alberto Pizzoli/AFP 

"Tenho muita dor no coração por causa do agravamento da situação na Ucrânia", disse Francisco
 

 "Apesar dos esforços diplomáticos destas últimas semanas, temos diante de nós uma situação cada vez mais preocupante", disse, após sua audiência semanal. "Peço a todas as partes envolvidas que se abstenham de realizar ações que possam provocar ainda mais sofrimento aos povos." 

 O pontífice argentino lançou um apelo "a todos os que têm responsabilidades políticas para que façam um sério exame de consciência diante de Deus, que é um Deus de paz, e não de guerra", para que "sejamos irmãos, e não inimigos". 

 "Tenho muita dor no coração por causa do agravamento da situação na Ucrânia", disse Francisco, acrescentando que a paz está ameaçada por interesses partidários. 

 Francisco proclamou o próximo 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, data que marca o início da Quaresma para os católicos, como "um dia de jejum e de oração pela paz" na Ucrânia. 

 Foi a segunda vez que o papa convocou um dia internacional de oração pela paz na Ucrânia. A primeira foi em 26 de janeiro. "Que a Rainha da Paz salve o mundo da loucura da guerra", pediu Francisco. 

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