São Paulo - O papa Francisco lamentou nesta quarta-feira (23) a ameaça de guerra na Ucrânia, dizendo que considera a situação "cada vez mais preocupante", e fez um apelo para que os líderes envolvidos na crise examinem suas consciências antes de tomar ações que provoquem sofrimento.

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"Tenho muita dor no coração por causa do agravamento da situação na Ucrânia", disse Francisco
Alberto Pizzoli/AFP "Tenho muita dor no coração por causa do agravamento da situação na Ucrânia", disse Francisco | Foto: Alberto Pizzoli/AFP

"Apesar dos esforços diplomáticos destas últimas semanas, temos diante de nós uma situação cada vez mais preocupante", disse, após sua audiência semanal. "Peço a todas as partes envolvidas que se abstenham de realizar ações que possam provocar ainda mais sofrimento aos povos."

O pontífice argentino lançou um apelo "a todos os que têm responsabilidades políticas para que façam um sério exame de consciência diante de Deus, que é um Deus de paz, e não de guerra", para que "sejamos irmãos, e não inimigos".

"Tenho muita dor no coração por causa do agravamento da situação na Ucrânia", disse Francisco, acrescentando que a paz está ameaçada por interesses partidários.

Francisco proclamou o próximo 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, data que marca o início da Quaresma para os católicos, como "um dia de jejum e de oração pela paz" na Ucrânia.

Foi a segunda vez que o papa convocou um dia internacional de oração pela paz na Ucrânia. A primeira foi em 26 de janeiro. "Que a Rainha da Paz salve o mundo da loucura da guerra", pediu Francisco.

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