Terceira maior cidade do Iraque, Mossul, ao norte, foi completamente destruída durante os anos de ocupação pelo Estado Islâmico
Terceira maior cidade do Iraque, Mossul, ao norte, foi completamente destruída durante os anos de ocupação pelo Estado Islâmico | Foto: Aris Messinis/AFP



Beirute – O ano de 2017 foi para o EI, o grupo terrorista Estado Islâmico, um ano de colapso de seu "califado", após intensos combates na Síria e no Iraque, países que encaram enormes desafios com cidades em ruínas e uma persistente ameaça extremista islâmica. Três anos após seu meteórico avanço e conquista de um território tão vasto como a Itália, o grupo extremista ultrarradical foi derrotado no Iraque e está encurralado na vizinha Síria.

Alvos de um dilúvio de bombas dos Estados Unidos e da Rússia, os jihadistas perderam em 2017 suas "capitais" Mossul, no Iraque, e Raqa, na Síria. O primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi anunciou "o fim da guerra" contra o EI, afirmando que, pela primeira vez em quatro anos, a organização já não controlava nenhum território significativo no Iraque.

Damasco deve fazer um anúncio semelhante em breve. Os jihadistas atualmente controlam apenas algumas localidades no leste da Síria, no deserto no centro do país e dois bairros periféricos de Damasco.

Os extremistas do EI foram os responsáveis por várias atrocidades em que milhares de pessoas morreram no Iraque e na Síria. Também reivindicaram uma série de ataques sangrentos em várias partes do mundo, como em Paris, Las Vegas ou Istambul.