O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Luis Alberto Sánchez, foi o segundo membro do gabinete do presidente Evo Morales a renunciar em meio à profunda crise que se instaurou no país após as questionadas eleições de 20 de outubro.

O primeiro ministro a se demitir foi o de Mineração, César Navarro. Ambos disseram que suas decisões buscam ajudar na pacificação do país, após semanas de protestos violentos que exigem a renúncia de Morales e novas eleições.

As renúncias ocorreram no dia em que Morales convocou um novo pleito, depois que a Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou em um relatório preliminar ter observado sérias irregularidades nos resultados da eleição de outubro, que abriram caminho para um novo mandato de Morales.

Mais cedo, a Procuradoria-Geral da Bolívia anunciou o início de ações legais contra juízes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do país por supostos "atos eleitorais ilícitos". Fonte: Associated Press