São Paulo - O Brasil se absteve de votar uma resolução na ONU (Organização das Nações Unidas) nesta sexta-feira (30) para condenar a anexação de quatro regiões da Ucrânia à Rússia.

Ao se abster da votação, o Brasil reforça sua posição de alegada neutralidade na guerra
Ao se abster da votação, o Brasil reforça sua posição de alegada neutralidade na guerra | Foto: Spencer Platt/Getty Images North America/AFP

A incorporação dos territórios ucranianos ao domínio de Moscou foi formalizada pelo presidente Vladimir Putin também nesta sexta, em um movimento que gerou reação internacional de uma série de lideranças ocidentais e motivou a convocação da reunião do Conselho de Segurança da ONU – o colegiado mais importante da entidade.

Ao se abster da votação, o Brasil reforça sua posição de alegada neutralidade na guerra – o que já gerou críticas do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, ao governo de Jair Bolsonaro.

Na semana passada, um dia após Putin ameaçar usar armas nucleares contra o Ocidente, o chanceler do Brasil, Carlos França, reiterou a posição brasileira de neutralidade ao pedir respeito ao direito internacional "por todas as partes" do conflito.

O mesmo direito internacional é a base segundo a qual os referendos conduzidos pela Rússia em territórios ocupados são considerados ilegítimos pela comunidade internacional.

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