O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, apelou ontem a Israel para suspender imediatamente sua política de assassinato seletivo de militantes palestinos, considerando-a uma violação da lei internacional.
Num forte comunicado divulgado por seu porta-voz, Annan disse que a política também ‘‘contradiz o espírito, se não os termos, do acordo de cessar-fogo’’ mediado pelo diretor da CIA, George Tenet, em 13 de junho.
Desconsiderando críticas dos Estados Unidos, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e seus assessores mais próximos disseram na terça-feira que Israel iria manter a política de perseguir e assassinar militantes palestinos suspeitos de promoverem ataques contra alvos judeus.