Informe Informática - Carlos Trindade
PUBLICAÇÃO
domingo, 18 de março de 2001
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos pela empresa Roper Starch e encomendada pela Yahoo! Internet Life, garante que em média, tudo o que as pessoas desplugadas da Internet podem fazer, os internautas podem fazem melhor. A tese é sustentada pelo eMarketer, a partir dos dados obtidos na pesquisa da Roper Starch.
Mais de 37% dos internautas têm formação escolar avançada com especialização ou outros tipos de pós-graduação, contra apenas 11% daqueles que não acessam a Internet (não-internautas). Aproximadamente 38% dos Internautas ganham mais de US$ 50 mil por ano, contra 12% dos não-internautas. O relatório diz que 26% dos internautas têm empregos mais profissionais, contra 7% dos não-internautas, ainda que não explique exatamente o que significa emprego mais profissional.
Os internautas também tem uma vida mais ativa. Mais de 89% deles jantam fora costumeiramente, 77% fazem atividades físicas com alguma regularidade e 65% convidam amigos para jantar em casa pelo menos uma vez por mês. Em comparação, 73% dos não-Internautas jantam fora costumeiramente, 60% desenvolvem atividades físicas e 50% convidam os amigos para festejar em casa pelo menos uma vez por mês. Os internautas são também mais otimistas. Mais de 84% deles acham que tem uma chance de ter uma boa vida, enquanto apenas 63% dos não-internautas pensam o mesmo.
Os números são bastante semelhantes quando são perguntados sobre o futuro de sucesso em suas vidas pessoais. Obviamente, os internautas são mais abertos à tecnologia. Mais de 73% acreditam que os dispositivos multifunção, que servirão como telefone, celular, Mp3 player, PDA e para acesso à Internet, farão parte de suas vidas nos próximos três anos. Apenas 49% dos não-internautas acreditam usar tais dispositivos dentro dos próximos três anos.
Os pesquisados também foram perguntados sobre a possibilidade da existência de determinados inventos num prazo de 20 anos. Os internautas sempre acreditam mais nas novidades tecnológicas do que os não-internautas, com uma larga diferença em percentual.
Internautas em lojas convencionais
