‘‘Uma complicação.’’ Assim a jornalista Cristina Luchini, sócia de uma empresa de assessoria de imprensa, define os incômodos causados pelos vírus nos computadores que utiliza para trabalhar. Ela lembra que hoje em dia seu trabalho depende basicamente da Internet e quando os terminais estão ‘‘infectados’’, a saída é recorrer ao fax. Segundo a assessora, isto tem acontecido constantemente.
‘‘Há cerca de 20 dias, nossas máquinas receberam um vírus que as deixaram muito lentas. Chamamos um técnico e ele resolveu o problema. Há pouco mais de uma semana o problema voltou a acontecer.’’ A jornalista explica que quando os terminais são ligados acessam direto a Internet, sem que se dê o comando para isso. Porém em poucos minutos cai a conexão e o novo acesso é feito de maneira muito lenta. ‘‘Acho que o vírus entrou através de algum e-mail’’, diz Cristina, lembrando que gasta em torno de R$ 40,00 cada vez que pede para atualizar o antivírus.
Nem aqueles que têm um nível de conhecimento superior de informática estão livres das contaminações. Há aproximadamente quatro meses, o estudante de ciências da computação Walker Dalla Pria teve a placa mãe de seu micro destruída. Todos os arquivos foram perdidos. ‘‘Gastei uns R$ 120,00 para colocar uma placa nova e perdi vários materiais que tinha baixado da Internet e trabalhos de escola’’, informa o estudante.
Anteriormente, ele recebeu um vírus que apagou todos os arquivos executáveis. Para recuperar, perdeu horas de trabalho formatando e reinstalando arquivos. O prejuízo serviu como lição. Hoje Walker está mais cuidadoso. ‘‘Passei a usar e a atualizar o antivírus com mais frequência. Por exemplo, todo documento que pego na Internet passo o antivírus, coisa que antes não fazia.’’ (S.L.)