Projeto horizontal permitir maior
agilidade nos serviços do hotel
Em Foz do Iguaçu, a administração do Mabu Thermas and Resort também investe em tecnologias para garantir otimização de custos à empresa. Toda a estrutura do hotel foi concebida para reduzir despesas, preocupação que se reflete em diminuição no preço das diárias para os clientes. ‘‘Hoje em dia é o cliente que dita o preço no mercado, por isso é fundamental se adaptar às inovações’’, coloca Rogério Filho, gerente geral.
O Mabu Thermas foi projetado horizontalmente para permitir maior agilidade nos serviços e reduzir o número de funcionários. A central de produção – ou cozinha – se localiza em um ponto estratégico que atende todas as outras dependências no formato de um leque, permitindo acesso a todos os setores com um máximo de 15 passos.
Para evitar despesas com reformas, foi implantado um sistema de shasfters (portas falsas) entre os apartamentos. O dispositivo permite realizar reparos sem quebra de paredes ou azulejos.
Também com o objetivo de racionalizar as reformas, adotou-se um sistema exposto de tubulação hidráulica. ‘‘Quando há defeito ou necessidade de troca, os técnicos se dirigem à tubulação com problema e realizam o reparo sem quebrar a parede. Essa técnica também evita o envelhecimento do prédio e acrescenta um diferencial ao aspecto estético do hotel’’, diz Rogério.
Um gerador próprio de energia garante economia significativa em gastos com eletricidade. O Mabu também foi implantado de acordo com o movimento solar, visando incorporar o equilíbrio entre a luz e o calor naturais em todas as dependências. Os apartamentos possuem sensores elétricos ativados pelas chaves – ativando a iluminação apenas quando há pessoas no aposento.
Outro diferencial é o sistema de ar-condicionado controlado por shiller. O dispositivo faz a leitura da temperatura do ambiente e regula automaticamente a climatização. ‘‘Se há dez pessoas na sala, o shiller determina a temperatura adequada. Quando entram mais pessoas, ele automaticamente eleva a refrigeração, para adaptá-la à nova realidade. Além de economizar energia, garante maior bem-estar às pessoas presentes, porque o ambiente nunca fica excessivamente frio ou quente’’, acrescenta Rogério Filho.