Imagem ilustrativa da imagem Morador deve seguir protocolos para usar a piscina na pandemia
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Com a chegada de dias mais quentes, a tendência é que as piscinas dos condomínios sejam mais procuradas. Parte dos prédios já flexibilizaram o uso dessa área nos últimos meses. Cumprir o distanciamento social e intensificar a higiene são as principais recomendações de especialistas.

O advogado Jaques Bushatsky explica que as decisões de reabertura e regras de uso dependem da estrutura física do prédio, quantidade de funcionários e de moradores e dos hábitos destes. Ele afirma que o síndico deve respeitar o direito de propriedade, se atentar aos cuidados com a doença e preservar a saúde, segurança e sossego.

Segundo o advogado Rodrigo Karpat, muitos prédios já reabriram as piscinas. Por outro lado, alguns decidiram mantê-las fechadas, apoiados em uma justificativa adequada, como evitar aglomerações. Renato Grinbaum, infectologista e professor da Unicid, explica que o meio mais importante de transmissão é o respiratório, assim, as pessoas não devem conversar próximas às outras e precisam utilizar a máscara quando não estiverem na água.

Em relação à piscina em si, ele comenta que as substâncias da água tratada costumam eliminar o vírus ou deixá-lo em pequenas quantidades. Os especialistas recomendam limitar o número de pessoas e horários. Além disso, é importante discutir as regras de uso com os moradores e espalhar comunicados e sinalizações. Em relação à limpeza, eles comentam que o condomínio pode disponibilizar totens de álcool em gel nas proximidades da piscina, por exemplo. Já cadeiras, mesas e corrimãos devem ser limpos com desinfetante, segundo Renan Pioli, Conselheiro Técnico da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp).

Joseana Gonçalves é síndica profissional de dois prédios na capital paulista. Ela conta que as piscinas foram reabertas no fim de setembro. Agora, a limpeza é feita com mais frequência. Nos condomínios, as famílias reservam horários por aplicativo.