A nova sede da Sicredi Dexis, recém-inaugurada em Maringá, promete ser o novo ícone arquitetônico na cidade. O edifício composto por duas torres divididas por um átrio central destaca- se pela beleza e pela tecnologia embarcada desde a execução da obra até os níveis de automação implementados.

Edifício composto por duas torres divididas por um átrio central destaca- se pela beleza e pela tecnologia
Edifício composto por duas torres divididas por um átrio central destaca- se pela beleza e pela tecnologia | Foto: Divulgação

A obra foi executada pela Plaenge e o projeto, assinado pelo arquiteto Edson Yabiku - maringaense radicado em Londres - , incorpora a visão internacional do profissional ao apresentar inovações de design e no uso de materiais. Construída a partir dos conceitos de green building, a nova sede do Sicredi busca a conquista da certificação Leed Platinum concedida pela GBC (Green Building Council).

Executado em terreno de 4.174 m², o edifício tem aproximadamente 20 mil m² de área construída, distribuídos por dez pavimentos, incluindo dois subsolos. Ele contempla o conceito de gentileza urbana ao se abrir para o entorno sem muros nem áreas de bloqueio.

O edifício foi projetado para ser um novo centro cultural, por isso, oferece auditório para 388 pessoas. Além da agência de relacionamento da cooperativa, há ainda salão de beleza, espaços coworking e um café para uso da comunidade. Para o público interno, a nova sede terá um estúdio, espaço do conhecimento, refeitório com área gourmet e “espaço família” para os filhos dos colaboradores. No subsolo, foram instaladas vagas exclusivas para veículos elétricos e carona solidária, bicicletários, área para patinetes elétricos e vestiários.

Conforto térmico

Ednelson Ivantes, diretor da Plaenge, destaca inovações no design e na escolha dos materiais. A posição do imóvel, com um bloco ao fundo que bloqueia o sol poente, já traz importantes ganhos na manutenção da temperatura interna mais amena.

Soma-se a esse conceito a utilização de um sistema de fachada ventilada com porcelanato e fachada unitizada em vidro com brises em alumínio composto e em concreto reforçado com fibras de vidro (GRC), que amenizam a incidência solar. Por fim, a estrutura contempla dois sistemas de captação fotovoltaica, sendo um deles produzido em vidro com películas solares integradas.

“A obra apresenta um sistema estrutural complexo, com pé direito triplo, grandes vãos e um átrio central generoso", diz Ivantes.

Com foco nas práticas ESG e a certificação Leed Platinum, foram adotadas soluções sustentáveis desde o projeto até a execução da obra. O controle de erosão e sedimentação, por exemplo, é feito pela lavagem de pneus dos veículos que transitam pelo terreno antes de voltar à rua e por controles internos da construção, garantindo que a execução da obra não traga impactos para o entorno.

Além da tecnologia usada na fachada, que garante baixo índice de transmissão de calor, outra proteção térmica será a área verde na cobertura do prédio, com um sistema executado com baixas espessuras de substrato vegetal. O edifício terá ainda sistemas de racionalização do uso da água e instalação elétrica e de ar-condicionado dimensionados.

Automação

Modelo de sustentabilidade e funcionalidade, o edifício foi projetado com um completo sistema de automação, o Building Management System (BMS), desenhado para centralizar o monitoramento e controle de sistemas de ar-condicionado, energia, consumo de água, concentração de CO2 nos ambientes, dimerização de luminárias e irrigação, entre outros.

No topo do prédio de seis andares, uma estação meteorológica vai medir a incidência de sol e chuva e, assim, controlar automaticamente a abertura e fechamento das persianas. (Com assessoria de imprensa da Plaenge)