Do projeto ao edifício pronto
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domingo, 03 de janeiro de 2010
<br> Reportagem Local
''Toda obra deve ser pensada desde o seu início. Depois de começada, tem que funcionar como uma linha de montagem, com a repetição de serviços gerando cada vez mais produtividade'', afirma o engenheiro Leonardo Schibelsky, a frente dos empreendimentos da construtora A.Yoshii, com 45 anos de fundação. A sintonia precisa ser perfeita e a grande maioria das pessoas talvez não imagine o que está por traz das edificações. O planejamento inicia-se na compatibilização dos projetos arquitetônico, elétrico, hidráulico e estrutural. ''Desta forma solucionamos os problemas antes que eles existam'', salienta.
Quando o canteiro de obras é formado, outro estudo é levado em consideração, criando-se harmonia entre estocagem de materiais, fluxo de veículos para carga e descarga, fluxo de funcionários, definição de locais para serviços de preparo de materiais, minimização de barulho na vizinhança e circulação dentro da obra. Na execução em si, a obra passa a ser regida pelos cronogramas planejados a curto, médio e longo prazo, buscando-se o equilíbrio entre a programação de materiais e a utilização de mão de obra.
Pautada pela premissa da qualidade e da entrega no prazo acordado, a construtora A.Yoshii avança diariamente na incorporação de melhorias de processos, adoção de novos sistemas e novos materiais. As soluções inseridas, no entanto, dependem de comprometimento da mão de obra, alinhada com os objetivos da empresa. ''Nossos funcionários compartilham dos valores da companhia. Este é um grande diferencial. Muitos acompanham a empresa há mais de duas décadas. São eles os disseminadores de valores de qualidade e competência aos demais que vão se somando à equipe'', destaca Silvio Muraguchi, diretor de incorporação da construtora. A empresa, segundo o diretor, investe constantemente na realização de cursos para qualificação de mão de obra, reforçando ações de motivação e estímulo de produtividade.
As necessidades do mercado consumidor, como o oferecimento de opções de plantas para o mesmo empreendimento, exigem a adoção permanente de novas soluções. A utilização de lajes nervuradas é um exemplo. Olhando-a por baixo, parece uma colméia de abelha. O uso delas permite que sejam colocadas paredes em qualquer local da laje sem a necessidade de se ter uma viga embaixo. ''A versatilidade dos projetos só foi possível com o desenvolvimento de tecnologia de projeto estrutural que permite vãos maiores com menos pilares e vigas'', enfatiza o engenheiro Leonardo Schibelsky.
Outro exemplo está sendo a execução de lajes maciças pré-moldadas visando aperfeiçoar o acabamento. ''Utilizando a mesma dinâmica do jogo Lego, as lajes são pré-moldadas no chão e erguidas para serem encaixadas nos vários cômodos. A laje não deixa emendas e proporciona um acabamento que elimina a necessidade de reboco ou forro de gesso'', explica. Os conjuntos de vigas também são feitos no chão e erguidos pela grua. ''O sistema pré-moldado é mais rápido e econômico. Além de ganharmos velocidade, a redução no custo da obra se torna um forte atrativo para o mercado consumidor'', afirma o engenheiro. Outro diferencial desta inovação é a segurança que promove aos colaboradores ao permitir a construção das lajes no chão.