Um voo da Gol que partiu com 50 passageiros de Guarulhos com destino a Cascavel precisou ser desviado após não conseguir contato com a torre na noite desta segunda-feira (7). O motivo foi a ausência de um funcionário para operar a frequência do rádio no Aeroporto Municipal de Cascavel, o que fez o piloto desviar para o Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, após 20 minutos de sobrevoo. Como consequência do desvio para evitar o desabastecimento, outros 60 passageiros que iriam da cidade paranaense para o Aeroporto de Cumbica também enfrentaram atraso. Em seguida, a aeronave conseguiu abastecer e depois pousar em Cascavel por volta das 21h10, cerca de duas horas após o horário previsto.

A FOLHA entrou em contato com o Aeroporto Municipal de Cascavel, porém não conseguiu ouvir a empresa responsável pela operação da unidade, a Cettrans/Transitar. Entretanto, foi informada de que a unidade não possui controladores de tráfego aéreo 24 horas por dia por conta do baixo movimento. Desta forma, quem deveria informar a EPTA (Empresa Prestadora do Tráfego Aéreo) sobre o cronograma de voos, é a companhia aérea, o que não teria ocorrido por se tratar de um voo extra.

A reportagem tentou apurar esta informação com a assessoria de imprensa da GOL. Em nota, a companhia disse apenas que foi identificada uma "limitação no aeroporto de Cascavel, sendo necessário realizar um pouso alternado no aeroporto de Curitiba".

Leia a íntegra:

"A GOL tem a Segurança como seu valor número 1 e opera conforme todas as regras da administração aeroportuária e do espaço aéreo vigentes, seguindo fluxos de aprovações regulares. Na segunda-feira (7/9), após a decolagem do voo extra G39152 GRU/CAC, foi identificada uma limitação no aeroporto de Cascavel, sendo necessário realizar um pouso alternado no aeroporto de Curitiba. Logo que o serviço foi restabelecido, o voo foi retomado e os clientes desembarcaram no destino final. A Companhia reitera que prestou a assistência necessária para melhor atender a todos."