Duas das instituições de ensino superior da região, a UEM (Universidade Estadual de Maringá) e a UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) jamais suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras como enfrentamento à pandemia de Covid-19, mesmo após o Governo Estadual ter publicado a lei (20.971/2022) que derrubou a obrigatoriedade do uso de máscaras no Paraná, no dia 16 de março deste ano, e do decreto (10.596/2022), publicado no dia 29 de março deste ano, que liberou a circulação de pessoas sem a barreira facial contra as gotículas em locais internos. Até o governo flexibilizar as medidas, o uso de máscaras era obrigatório em todo o Estado (desde 28 de abril de 2020). Recentemente a UEL publicou um ato normativo que voltou a exigir o uso de máscaras em ambientes fechados da universidade diante do aumento de casos confirmados da doença.

O Paraná possui sete instituições públicas de ensino superior e que congregam 67.664 estudantes de graduação e 15.224 alunos de pós-graduação, no entanto, cada uma delas possui autonomia em relação aos protocolos de biossegurança, desde que não desacatem os decretos estaduais.

A reportagem da Folha entrou em contato com algumas das principais instituições de ensino superior da região. Na UEM, o reitor Julio César Damasceno tomou a decisão de manter a obrigatoriedade após ouvir o Comitê Técnico para Enfrentamento e Monitoramento da Covid-19 da instituição. A medida estabelece que o uso de máscaras continua em vigência nos espaços fechados da universidade, de acordo com o dispositivo nos protocolos de biossegurança emitidos pela UEM e considera protocolos de biossegurança internos e prevê acompanhamento do cenário epidemiológico dentro da instituição.

Na UTFPR foi publicada no dia 30 de março deste ano a IN (instrução normativa) 37 que tornou o uso da máscara facial de proteção individual facultativo em ambientes abertos e fechados da Universidade.A instrução normativa recomenda o uso de máscaras para pessoas não vacinadas ou com a vacinação incompleta contra a Covid-19 (menos de três doses, quando indicada a dose de reforço), para as que apresentam fatores de risco à Covid-19 ou comorbidades, ou que estejam com sintomas de resfriado comum.

A direção-geral da UTFPR- campus Curitiba publicou em suas redes sociais um comunicado voltado para a comunidade acadêmica, em que lembra os aprendizados durante a Covid-19 com relação aos cuidados higiênicos. “Que podem se traduzir em uma prática universal de consciência ambiental e social.” Com o aumento de casos no Estado, sobretudo em Curitiba, a instituição ressaltou que os normativos não mudaram, a máscara continua facultativa, mas recomenda o uso de máscaras (de preferência as PFF2) em ambientes fechados e com muitas pessoas; a higienização das mãos com álcool em gel; manter os ambientes arejados e ventilados; evitar aglomerações; e no RU, usar as luvas disponíveis e evitar conversar enquanto estiver se servindo.

Na UniFil, a assessoria de comunicação informa que em laboratórios e serviços de saúde a instituição já vinha solicitando o uso de máscaras aos alunos e professores. “Com o novo posicionamento da Secretaria de Saúde do Município, a instituição segue a orientação de recomendar o uso de máscara em ambientes fechados. Fica a critério de cada um decidir pela utilização.”

A PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) possui uma página no site da instituição que congrega as informações sobre esse enfrentamento. No texto disponibilizado na página eles informam que o uso de máscaras não é mais obrigatório em ambientes fechados dentro dos Câmpus de Curitiba, Londrina e Toledo, atendendo aos decretos específicos de cada município. “Reforçamos que em ambientes hospitalares e relacionados à saúde (clínicas-escola e laboratórios) o uso do acessório permanece obrigatório. Pessoas que possuem qualquer tipo de síndrome respiratória também devem manter o uso de máscaras.” Apesar da liberação, A PUCPR pede para que seus frequentadores fiquem atentos à sinalização dos espaços em áreas comuns para continuar seguindo demais recomendações de distanciamento e higiene, assim como as instruções de professores e colaboradores. Assim como ela, a UniCesumar também não obriga seus alunos e corpo docente e administrativo a usar a proteção.

Seguindo a decreto da Prefeitura de Londrina, a Universidade Positivo recomenda o uso de máscara em todos os locais fechados da instituição. “Lembrando que pessoas com sintomas de doenças respiratórias devem usar a máscara obrigatoriamente.”

ROLÂNDIA

O prefeito de Rolândia, Ailton Aparecido Maistro, anunciou pelas redes sociais que o uso de máscara voltou a ser obrigatório. Na atualização do boletim, a cidade possui 86 contaminações e 43 pacientes curados. Rolândia tem atualmente 161 pacientes com Covid-19: 159 em isolamento domiciliar, 1 internado em enfermaria de hospital e 1 internado em UTI de hospital. A secretaria de Saúde informa que, considerando o aumento expressivo de atend

Duas das instituições de ensino superior da região, a UEM (Universidade Estadual de Maringá) e a UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) jamais suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras como enfrentamento à pandemia de Covid-19.
Duas das instituições de ensino superior da região, a UEM (Universidade Estadual de Maringá) e a UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) jamais suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras como enfrentamento à pandemia de Covid-19. | Foto: Divulgação/Seti-PR

imentos nos serviços de pronto atendimento, principalmente relacionado às causas respiratórias e pediátricas, houve momentos em que o tempo de espera para pacientes não urgentes, mediante ao quadro clínico e verificação de sinais vitais, chegou a cinco horas de espera. "Salientamos que o mesmo tem ocorrido em serviços da rede privada, demonstrando a necessidade de mantermos as medidas de contenção para disseminação das infecções respiratórias, como a higienização das mãos e uso de máscara", diz o comunicado da assessoria da prefeitura. A partir de quarta-feira (01) haverá reforço na escala médica nas UBS do Parigot, Santiago e San Fernando para o atendimento à demanda espontânea, inclusive a casos respiratórios. Atendimentos que não forem de urgência e emergência devem ser direcionados à UBS mais próxima. Os casos de sintomáticos respiratórios devem buscar atendimento na ala respiratória do PA (Pronto Atendimento).

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