Depois de ter mais de 90% do corpo queimado por conta de uma explosão em uma churrasqueira, no bairro Sítio Cercado, zona sul de Curitiba, uma jovem de 20 anos morreu no hospital, na manhã desta segunda-feira (4). Ela foi a terceira vítima fatal do mesmo acidente, ocorrido na noite deste sábado em um sobrado. Conforme o Corpo de Bombeiros de Curitiba, a principal suspeita é de que o grupo de jovens tenha tentado acender a churrasqueira com algum produto altamente inflamável, como combustível. Isso porque um recipiente com gasolina foi encontrado no imóvel.

Imagem ilustrativa da imagem Terceira vítima de explosão em churrasqueira morre em Curitiba
| Foto: iStock

A explosão também causou graves ferimentos em outras duas pessoas. Uma delas, um homem de 28 anos, também teve 90% do corpo queimado e está internado em estado grave em um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), informou a assessoria de imprensa do Hospital Evangélico Mackenzie, para onde todos foram encaminhados ainda na noite de sábado.

A terceira vítima da explosão é Larissa Petez. Já os jovens Wemerson Souza, 26, e Gustavo Castro, 25, tiveram os óbitos confirmados poucas horas depois do acidente.

Além deles, outro rapaz que participava da confraternização também precisou ser internado, mas teve alta ainda no final da tarde deste domingo. Ele seria o namorado da jovem que morreu na manhã desta segunda.

De acordo com a tenente Bagge, do Corpo de Bombeiros de Curitiba, o fogo atingiu parte do telhado da varanda do sobrado, porém as chamas foram controladas pelas equipes rapidamente. Embora uma perícia ainda deva ser realizada no imóvel para apontar com certeza qual foi a causa da explosão, o principal indício é mesmo que os jovens tenham utilizado a gasolina.

"Foi encontrado um recipiente de gasolina. O que tudo indica é que foi utilizado um líquido inflamável, o que provavelmente pode ter causado a explosão. Observamos que são acidentes que ocorrem e o Corpo de Bombeiros orienta que não seja utilizado o líquido inflamável para acender a churrasqueira porque é muito arriscado", afirmou a tenente à reportagem.

A Polícia Civil também deve instaurar um inquérito para apurar o caso.

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