TCGL vence licitação de lote do transporte coletivo
Empresa foi a única a se credenciar e propôs tarifa de R$ 4,35, valor máximo previsto no edital
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terça-feira, 22 de outubro de 2019
Empresa foi a única a se credenciar e propôs tarifa de R$ 4,35, valor máximo previsto no edital
Luis Fernando Wiltemburg - Grupo Folha
Depois de embargar na Justiça a licitação do transporte coletivo de Londrina em 2018, a TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) foi a única empresa a se credenciar para disputar a concessão da área 1 do serviço. O processo de análise da documentação foi finalizado ainda na tarde desta segunda-feira (21) pela Comissão de Licitação da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) e a proposta da TCGL foi declarada vencedora. Desta forma o processo segue para a homologação final e a assinatura do contrato que deverá estipular o valor da tarifa em R$ 4,30.
O contrato prevê a exploração por serviço por um período de 15 anos, a um valor total de R$ 1,5 bilhão. A TCGL propôs a tarifa no valor máximo do edital, R$ 4,3539. O preço cobrado, entretanto, será a média aproximada dos valores homologados - a Londrisul, que já assinou o contrato para explorar a área 2, venceu a licitação com tarifa a R$ 4,2451. A assessoria de imprensa da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) afirmou, no entanto, que "ainda é cedo" para chegar à conclusão sobre valores
A abertura dos envelopes começou às 9h. Nesta fase, os pregoeiros verificam se a documentação protocolada condiz com as exigências do edital. Também foram analisadas as propostas comercial e técnica, com o valor que a TCGL se propõe a cobrar e a comprovação de que tem capacidade de cumprir as exigências.
A TCGL ficará responsável pelos serviços de ônibus urbanos em cerca de 65% do território londrinense. Responsável pela área 2, a Londrisul ampliou sua área de atuação de 18% para 35% de perímetro de Londrina. O presidente da CMTU, Marcelo Cortez, disse que expectativa é que o contrato seja assinado e a ordem de serviços dada até o fim do ano.
A Londrisul, apesar de já ter assinado o contrato, ainda não recebeu a ordem de serviço porque a CMTU espera a conclusão do processo referente à área 1 para que ambas comecem ao mesmo tempo. Até lá, as empresas operam por meio de contratos temporários. O atual vigora até dezembro.
Pouco antes das 17h, a TCGL enviou nota afirmando que "já tem uma raiz na cidade e um reconhecimento de prestação de serviço de qualidade na área do transporte". A empresa reforçou que também conta com "uma infraestrutura organizada e corpo técnico-administrativo de comprovada experiência". "Assim, levando todos estes fatores em conta e, por acreditar no potencial de Londrina, bem como que o Município e o Órgão Gestor respeitarão o integral cumprimento do contrato, a TCGL decidiu participar da licitação do Lote 1", concluiu.
(Atualizado às 20h40)