Imagem ilustrativa da imagem TCGL vence licitação de lote do transporte coletivo
| Foto: Marcos Zanutto - Arquivo Folha

Depois de embargar na Justiça a licitação do transporte coletivo de Londrina em 2018, a TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) foi a única empresa a se credenciar para disputar a concessão da área 1 do serviço. O processo de análise da documentação foi finalizado ainda na tarde desta segunda-feira (21) pela Comissão de Licitação da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) e a proposta da TCGL foi declarada vencedora. Desta forma o processo segue para a homologação final e a assinatura do contrato que deverá estipular o valor da tarifa em R$ 4,30.

O contrato prevê a exploração por serviço por um período de 15 anos, a um valor total de R$ 1,5 bilhão. A TCGL propôs a tarifa no valor máximo do edital, R$ 4,3539. O preço cobrado, entretanto, será a média aproximada dos valores homologados - a Londrisul, que já assinou o contrato para explorar a área 2, venceu a licitação com tarifa a R$ 4,2451. A assessoria de imprensa da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) afirmou, no entanto, que "ainda é cedo" para chegar à conclusão sobre valores

A abertura dos envelopes começou às 9h. Nesta fase, os pregoeiros verificam se a documentação protocolada condiz com as exigências do edital. Também foram analisadas as propostas comercial e técnica, com o valor que a TCGL se propõe a cobrar e a comprovação de que tem capacidade de cumprir as exigências.

Pregoeiros da CMTU analisam documentação da TCGL na licitação do transporte coletivo
Pregoeiros da CMTU analisam documentação da TCGL na licitação do transporte coletivo

A TCGL ficará responsável pelos serviços de ônibus urbanos em cerca de 65% do território londrinense. Responsável pela área 2, a Londrisul ampliou sua área de atuação de 18% para 35% de perímetro de Londrina. O presidente da CMTU, Marcelo Cortez, disse que expectativa é que o contrato seja assinado e a ordem de serviços dada até o fim do ano.

A Londrisul, apesar de já ter assinado o contrato, ainda não recebeu a ordem de serviço porque a CMTU espera a conclusão do processo referente à área 1 para que ambas comecem ao mesmo tempo. Até lá, as empresas operam por meio de contratos temporários. O atual vigora até dezembro.

Pouco antes das 17h, a TCGL enviou nota afirmando que "já tem uma raiz na cidade e um reconhecimento de prestação de serviço de qualidade na área do transporte". A empresa reforçou que também conta com "uma infraestrutura organizada e corpo técnico-administrativo de comprovada experiência". "Assim, levando todos estes fatores em conta e, por acreditar no potencial de Londrina, bem como que o Município e o Órgão Gestor respeitarão o integral cumprimento do contrato, a TCGL decidiu participar da licitação do Lote 1", concluiu.


(Atualizado às 20h40)