A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina registrou mais dez óbitos de 148 novos casos para Covid-19 em boletim apresentado neste domingo (18). Ao todo, 49.311 londrinenses já passaram pela doença desde o início da pandemia, resultando em 1.147 mortos. Em transmissão nas redes sociais, Prefeito Marcelo Belinati aponta alta taxa de ocupação nos hospitais, mas fala em redução do número de casos.

Imagem ilustrativa da imagem Taxa de ocupação em leitos de enfermaria e UTI Covid está acima de 95% em Londrina
| Foto: Sergio Ranalli - Grupo FOLHA

Entre os dez óbitos estão três homens de sete mulheres, entre 36 e 67 anos. Atualmente, existem 675 casos ativos, 451 em isolamento domiciliar e 224 hospitalizados. Entre os internados, 99 estão em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 125 em enfermaria.

TAXA DE OCUPAÇÃO
Segundo o boletim, os leitos exclusivos para atendimento de pacientes com Covid-19 estão com alta taxa de ocupação, sendo 96% nas enfermarias e 97% na UTI adulto. A UTI pediátrica exclusiva não possui pacientes internados.

Em transmissão on-line pelas redes sociais realizada na noite de domingo, o prefeito Marcelo Belinati confessou que os números são altos, mas aponta redução gradual de internações. “Quando começa a cair o número de pessoas contaminadas e internadas em enfermaria, é uma sequência natural, daqui a pouco começam a abaixar as ocupações das UTIs”, afirma.

De acordo com os dados apresentados pelo secretário de Saúde Felippe Machado, entre as Macrorregiões de Saúde do Estado, a Norte, em que Londrina se encontra, é a segunda com maior demanda reprimida do Paraná, com 63 pacientes aguardando internação em leitos Covid-19, ficando atrás apenas da Macro Leste, que possui 184 pacientes na fila.

O secretário apresentou ainda que Londrina atingiu o maior número de casos confirmados no mês de janeiro, com 8.688 testes positivos, seguido do mês de março, com 8.121, e fevereiro, com 7.112. Até o momento, o mês de abril registrou 3.517 confirmações para o novo coronavírus.

O gráfico da média móvel apontou redução de 32% no número de casos com relação há 14 dias, quando apontava 244 casos ao dia, chegando às 166 confirmações diárias. “Nós estamos na descida, mas os hospitais ainda estão cheios. A nova variante é grave, então vamos nos cuidar. A gente não quer ter a terceira onda, quer manter baixo, preservando a saúde das pessoas o máximo de tempo possível", destaca o prefeito.

VACINAÇÃO
Até este domingo, Londrina vacinou 93.828 pessoas na primeira dose e 30.570 na segunda dose contra o novo coronavírus. Machado destacou a questão dos agendamentos. “Nós temos observado que algumas pessoas têm perdido o prazo da segunda dose. Então, é só olhar na carteirinha para ver a data que precisa voltar no site da prefeitura para reagendar a aplicação do reforço”, afirma.

Nesse ponto, o secretário também alerta aqueles que tomaram a primeira dose a vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, pois serão iniciados os agendamentos da segunda aplicação, respeitando o prazo de 80 dias da primeira dose, diferente da Coronavac/Butantan que tem o período entre 21 e 28 dias para o reforço.

Para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, o prefeito explica que é necessário que haja um intervalo de no mínimo 14 dias entre a dose da vacina contra o Coronavírus e a do vírus Influenza, portanto, a campanha neste ano está em ordem inversa, iniciando pelas crianças, grávidas e puérperas. No feriado de quarta-feira (21), cinco UBSs estarão abertas para vacinar contra a influenza, o agendamento deve ser feito pelo site da prefeitura.

DENGUE
Além da Covid-19, o secretário falou dos casos de dengue na cidade e afirma que são realizados mutirões da dengue com frequência, além de iniciar de forma antecipada as ações dos fumacês, com seis veículos percorrendo a cidade.



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