Imagem ilustrativa da imagem Supermercados têm movimento intenso em Londrina

O aumento do número de casos de infecção pelo novo coronavírus em Londrina não intimidou os consumidores que deixaram as compras dos itens da ceia de Ano Novo para a última hora. No interior dos supermercados, longas filas nos caixas e fluxo intenso de pessoas desde o início do expediente. Quem saiu de casa precisou de paciência. Os estabelecimentos começaram a funcionar às 8 horas nesta quinta-feira (31) e o horário de fechamento será entre as 18 e as 20 horas.

Com uma lista nas mãos, o contador Júlio Alves Batista empurrava o carrinho apressadamente pelos corredores de um supermercado da região central no final da manhã. Ele preferiu esperar para comprar alguns itens no dia da ceia e levar para casa produtos mais frescos, mas logo viu que muitos consumidores fizeram o mesmo. “Hoje está carregado. Acabei de chegar, achei que não teria muito movimento, mas me enganei. Já tem muitas filas”, comentou. “Tentei ir em dois supermercados antes desse, mas não consegui vaga no estacionamento. Está tudo lotado. Mesmo com o coronavírus, o pessoal saiu de casa”, disse o empresário Claudemir dos Santos.

A dona de casa Aparecida de Fátima Amaral até tentou escapar das compras às vésperas do Ano Novo, mas os parentes mudaram os planos para a reunião familiar e a ida ao supermercado tornou-se obrigatória. “A gente ia fazer a ceia em um lugar, mas na última hora mudaram tudo e vamos fazer em outro local, aí tive que providenciar algumas coisas. Mas tentei vir o quanto antes e acho que pelo horário, até que não peguei um movimento tão grande.”

O comerciante Luiz Lizieri estava em busca de frisante e frutas para a ceia
O comerciante Luiz Lizieri estava em busca de frisante e frutas para a ceia

Os setores de bebidas, hortifruti e o açougue eram os mais movimentados. “Pensei que não iria ter tanta gente pela manhã, que o movimento seria maior à tarde, mas me enganei. Vim comprar um frisante e ainda vou levar algumas frutas para a ceia de Ano Novo. Preferi sair de manhã porque acho que à tarde ainda vai piorar, os mercados vão estar ainda mais cheios”, disse o comerciante Luiz Lizieri.

Apesar das recomendações das autoridades de saúde reforçadas pelos estabelecimentos comerciais, que solicitam que apenas uma pessoa de cada família vá às compras e que os idosos fiquem em casa, no interior dos supermercados não era isso o que se via. Famílias inteiras circulavam pelas lojas, entre elas, dezenas de idosos.