O Hospital Universitário de Londrina confirma a restrição de atendimento e por meio de nota à Folha de Londrina enviada neste sábado (26), a diretora superintendente HU da UEL em exercício e médica dra. Luiza Moriya esclarece: "Hospital Universitário continua sendo referência para pacientes moderados e graves COVID. E a incidência está aumentando globalmente, não só em Londrina. E os casos graves proporcionalmente também."

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. | Foto: Wilson Vieira/Hospital Universitário

De acordo com a médica, as sete UTIs de adultos encontram-se com taxa de ocupação entre 90% e 100%. "O tempo de permanência para quem precisa de UTI gira em torno de 7 a 10 dias, o que compromete a rotatividade. Os leitos de retaguarda pós UTI e para os casos não tão graves encontram-se com lotação completa", explica.

Nesse período de confraternizações, a atenção dos profissionais de saúde está redobrada. "Agora com as festas.de Natal e Ano Novo, a expectativa do aumento do número de casos é real. É grande a preocupação do adoecimento também de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre uma equipe multidisciplinar que atende todo os 418 leitos hospitalares", enumera.

Ainda segundo Moriya, casos pediátricos e neonatais têm sido encaminhados devido ao contato com os adultos e gestantes que se avolumam quanto à suspeita ou confirmação de Covid. "Assim sendo, quando nos encontramos no limite de atendimento, emitimos Alerta para que haja distribuição dos casos principalmente ao Hospital do Coração, entidade que foi também designada para o acolhimento dos pacientes COVID".