A Secretaria da Saúde do Paraná acompanha, desde o início da pandemia do novo coronavírus, todas as suspeitas de ocorrências de surtos da doença em ambientes de trabalho e espaços que reúnem um número maior de pessoas. Para a configuração de um surto é preciso o registro de pelo menos três confirmações, por teste do RT-PCR, no mesmo ambiente, em um período de 14 dias entre os casos.

Para a configuração de um surto é preciso o registro de pelo menos três confirmações, por teste do RT-PCR, no mesmo ambiente, em um período de 14 dias entre os casos.
Para a configuração de um surto é preciso o registro de pelo menos três confirmações, por teste do RT-PCR, no mesmo ambiente, em um período de 14 dias entre os casos. | Foto: Divulgação/AEN

Até esta terça-feira (18), foram registrados 309 surtos localizados, principalmente em indústrias, estabelecimentos comerciais, instituições de saúde, instituições de longa permanência de idosos, penitenciárias, bancos, igrejas e durante encontros familiares. Os surtos no Paraná somam 8.215 casos confirmados e 89 óbitos.

O monitoramento é feito pelo CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) da Secretaria da Saúde e apresentado ao COE (Centro de Operações de Emergências ) para as medidas de alerta e de controle.

“Estamos atentos às ocorrências e mantemos contato direto com os responsáveis por estes estabelecimentos ou junto às instituições representativas dos segmentos no sentido de recomendar as medidas necessárias para o controle do surto e proteção da população”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

SITUAÇÃO GERAL

O Paraná registrou mais 47 mortes e 1832 novos casos de Covid-19. O dado está no informe epidemiológico divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado de Saúde) do Paraná. A soma acumulada é de 107.016 casos confirmados de Covid-19 e 2.751 óbitos decorrentes da doença em todo o Estado. Dos 1.025 internados em leitos SUS e particular 571 estão na enfermaria e 474 estão na UTI. Outros 66.992 se recuperaram da doença. Dos exames RT-PCR realizados pela rede pública e laboratórios credenciados registrados no GAL (Gerenciador de ambiente laboratorial) foram 645.490 notificados. Desses foram realizados testes em 403.735 amostras, dos quais 97.359 casos foram confirmados. Há 5.730 em análise e outros 300.646 testes que deram negativo.

Sobre a ocupação de leitos hospitalares SUS e rede privada por pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19, há 1817 pacientes suspeitos (965) ou confirmados (852) com a doença pelo SUS e 259 na rede privada- 86 suspeitos e 173 confirmados.

Sobre os leitos hospitalares SUS exclusivos para pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19, dos leitos adultos há 1101 de UTI, dos quais 75% estão ocupados e 1563 de enfermaria, dos quais 49% estão ocupados. Dos leitos pediátricos, há 49 de UTI, dos quais 16% estão ocupados; e 70 de enfermaria, dos quais 19% estão com pacientes.

Dos 1284 leitos de UTI SUS que são para pacientes que não possuem Covid-19, 69% estão ocupados. Dos 5303 leitos SUS não exclusivos para pacientes suspeitos ou confirmados Covid-19 38,88% estão ocupados. Dos 1653 leitos clínicos pediátricos 16,58% estão ocupados.

A 17ª Regional de Saúde de Londrina tem mantido um coeficiente de incidência por regional de saúde (casos confirmados por 100 mil habitantes) de 861, abaixo da média paranaense, que é de 933. A pior situação do Estado é a da 1ª RS de Paranaguá, com taxa de 1497, seguida por Foz do Iguaçu (1373), Cascavel (1342), Metropolitana de Curitiba (1197), e Telêmaco Borba (1177). A 5ª RS de Guarapuava permanece com o menor coeficiente do Estado, com taxa de apenas 300.

O coeficiente de mortalidade por regional de saúde (óbitos por 100 mil habitantes) aponta Londrina em 7º lugar, com taxa de 22,2, quando a média estadual é de 24. A pior taxa de mortalidade é a da capital, com 38,6, seguida por Paranaguá (34,2), Cornélio Procópio (27,8), Apucarana (27,2), Telêmaco Borba e Cascavel (empatados com 27). O melhor índice é o de Guarapuava (4,1).

Nos casos por semana epidemiológica, na macrorregião Norte houve decréscimo de 2,1% (Queda de 2226 para 2179), mas ainda assim permanece alto, acima de 2 mil. No Estado essa queda foi de 7%, de 12613 para 11727. Também houve redução de óbitos de 347 para 282 (-18,7%). (Com AEN)