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Geral 5m de leitura

Quatro servidores são demitidos da Prefeitura de Londrina

Os processos ocorreram na Corregedoria-Geral do Município e não cabem nenhum tipo de recurso

ATUALIZAÇÃO
24 de julho de 2020

Pedro Moraes - Grupo Folha
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A Prefeitura de Londrina demitiu quatro servidores neste mês de julho depois de encerrados os processos administrativos da Corregedoria-Geral do município. Com esses casos, as demissões somam seis em 2020. As mais recentes foram duas servidoras da Secretaria da Educação, uma da Gestão Pública e um coveiro da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina). Todos deixaram seus postos e não poderão mais fazer novos concursos para serem reintegrados, mesmo que em outras funções. “O que eles fizeram é uma das formas que se pode lesar o erário. Tão grave como outra qualquer”, lembrou o corregedor-geral do município, Alexandre Trannin. As vagas em aberto não precisam necessariamente ser repostas. 

 

Segundo relatado, as faltas cometidas foram várias. Uma professora acumulou mais de 100 faltas injustificadas desde 2016. No entanto, foi descoberto que ela apresentava atestado médico para o colégio e trabalhava em uma escola particular em outro turno. Ainda na educação, ficou constatado que uma diretora fez uma viagem para a Europa enquanto estava de licença médica.

Já a servidora da Gestão Pública também apresentava problemas médicos para o município e tinha outro emprego. A mesma pessoa ainda teve como falta o fato de usar o carro da prefeitura para ir para casa, quando foi relatado que estava dormindo.

O caso do coveiro serve de alerta para todos os cidadãos. O homem cobrou R$ 400 para o sepultamento de um familiar, enquanto as despesas já haviam sido cobertas por um plano funerário. “Todos os valores devem ser pagos diretamente à administração da Acesf, não há qualquer taxa a ser paga diretamente ao funcionário”, afirmou Trannin.

Para o corregedor-geral, as demissões também têm um importante caráter educativo. Segundo seu relato, há um caso de uma unidade de saúde que enfrentava uma série de problemas com médicos e, com o passar dos anos, vários foram punidos com demissões. Os gestores locais acabaram notando uma mudança de postura. “Quando a pessoa vê um caso que aconteceu ao lado, se torna um fator muito importante para que compreenda a gravidade do fato”, explicou.

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