A nova estimativa da população brasileira, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que 155 dos 399 municípios parananenses encolheram no último ano. O percentual de 38,8% supera a média nacional. No Brasil, quase 1/4 dos municípios (24,8%) tiveram redução de população. Os dados mostram que as regiões Centro e Centro-Oeste lideram o decréscimo populacional no Estado.
Altamira do Paraná (Centro) perdeu 198 moradores em um ano, passando de 3.341 para 3.143 habitantes. A queda proporcional, de 5,93%, é a maior registrada no Estado. A falta de oportunidade de crescimento por meio do emprego ou estudo afugenta os altamirenses da terra natal. Os mais jovens são os mais afetados. Em 2000, o Censo registrou 6.999 moradores em Altamira do Paraná. Nos últimos 16 anos este número só minguou. O percentual acumulado no período já chega aos 55%.
Na mesma região, também têm destaque as perdas populacionais de Nova Tebas (2,1%), Santa Maria do Oeste (1,3%), Roncador (1,3%) e Mato Rico (1,2%). Dos 14 municípios abrangidos pela Associação dos Municípios do Centro do Paraná (Amocentro), apenas dois tiveram crescimento populacional: Guarapuava - cidade polo da região - e Manoel Ribas. Pitanga, que abriga a sede da entidade, teve a maior perda absoluta, de 204 habitantes.
Para Lisandro Pezzi Schmidt, professor do Departamento e Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), os fatores que explicam a perda populacional na região estão associados a oportunidades em outros centros urbanos do Estado e a ausência de um plano regional voltado a potencializar os diferentes municípios, valorizando o que há de riqueza na região.

Avaliação ou cálculo aproximado de algo

Estudo estatístico referente a uma população que possibilita recolher várias informações

O Programa Folha Cidadania é o desafio social da Folha de Londrina no combate ao analfabetismo funcional