Imagem ilustrativa da imagem Projeto de Tamarana pede ajuda da comunidade para concluir reforma
| Foto: Vinícius Araújo/Divulgação

Atuando desde 1996 com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Tamarana, na Região Metropolitana de Londrina (RML), o Projeto Solidariedade e Partilha Carlos Barolo (Solipar) está pedindo ajuda para conseguir arcar com os custos de uma reforma em sua sede.

Os trabalhos de maior prioridade já passaram a ser executados. Segundo a coordenadora e assistente social da instituição, Mariza Assumpção Jorge, a medida precisou ser colocada em prática porque o piso da cozinha começou a afundar.

“O Corpo de Bombeiros já tinha feito uma vistoria e pedido que a gente fizesse umas melhorias. E agora foi piorando, cedendo mais ainda. A cozinha estava muito perigosa e a gente resolveu tirar as crianças dali”, descreveu.

A empreitada também abrange a troca do telhado — as infiltrações eram constantes no imóvel — e intervenções em vigas. Enquanto isso, as 70 crianças e adolescentes que vão de segunda a sexta-feira ao Solipar têm sido atendidos no salão aos fundos do prédio principal.

Como ajudar

Conforme Jorge, os custos da reforma passam de R$ 36 mil — R$ 21,5 mil para mão de obra e R$ 15,3 mil para materiais de construção. Outras demandas ficaram pendentes e a projeção é que sejam feitas mais adiante — entre elas, adequações no salão exigidas pelos bombeiros para que o espaço possa voltar a ser locado para eventos.

De acordo com a coordenadora, o projeto está mobilizado para promover festividades e promoções para fazer frente aos custos da iniciativa. Porém, diante do valor elevado do serviço, a entidade busca auxílio da comunidade para concluir os reparos.

Doações podem ser feitas via Pix, ao CNPJ 49.213.101/0004-82. Também são aceitos materiais de construção. A campanha não tem data pré-definida para ser finalizada. Para mais informações, o telefone é o 3398-1459.

Fortalecimento de vínculos

As crianças e adolescentes do Solipar são encaminhados ao projeto pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município. Além das práticas de convivência e fortalecimento de vínculos desenvolvidas no contraturno escolar, são servidas duas refeições por período.

“A gente tenta trabalhar temas para a vida diária por meio de rodas de conversa, faz o acompanhamento das famílias, faz um atendimento personalizado. A gente utiliza do violão, da pintura, dos meios artísticos e culturais dentro do tema desenvolvido naquele mês ou semana”, explicou Jorge.

A instituição é administrada pelas Irmãs de Santa Ana. Atualmente, a unidade recebe R$ 28.560 ao mês da Prefeitura de Tamarana. O repasse, segundo a coordenadora, é absorvido majoritariamente no pagamento de funcionários e despesas como água, energia elétrica, alimentos e materiais de higiene e limpeza.