A Penitenciária Regional de Misiones, no Paraguai, registrou uma fuga em massa no fim da tarde de domingo (7). A estimativa é de que 35 presos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) conseguiram escapar após render os guardas e utilizar uma corda feita de tecido torcido, conhecida popularmente como teresa. A unidade prisional fica a 330 quilômetros de Foz do Iguaçu (Oeste). A Polícia Nacional do Paraguai comunicou a fuga às secretarias de Segurança Pública do Paraná e do Mato Grosso do Sul.

Ainda durante a noite de domingo, o comandante adjunto da Polícia Nacional , o comissário geral Baldomero Jorgge, foi ao Departamento de Missiones acompanhado por 150 funcionários com o objetivo de prestar apoio aos cidadãos. Um grande efetivo foi mobilizado para realizar o cerco aos fugitivos. Até a tarde de segunda-feira (8), foram recapturados 29 deles. A busca está sendo realizada por terra e ar. Um helicóptero A-11 está entre as aeronaves utilizadas pela polícia.

Entre os fugitivos estão Víctor Manuel Roa, condenado a 40 anos, e Edilson Silva Dacruz, a 25 anos. Ambos cumprem pena pelo massacre de dez presos ocorrido no presídio de San Pedro (a 100 km de Paranhos, no MS), em junho de 2019.

Outro foragido é José Luis Durán Bobadilla, 27, principal suspeito do assalto e posterior assassinato do policial Santiago Figueredo, em setembro de 2021, na capital Assunção..

Os assaltantes de carro-forte Eliodoro Paniagua Medina, Matías Moisés Olmedo Orzuza e Ángel Dionicio Trinidad Ayala, o “Toto´i” também fugiram.

O ministro da Justiça paraguaio, Edgar Olmedo, decretou a intervenção do presídio por 30 dias e afastou o diretor da unidade, Virgilio Valenzuela, para investigar suposto descumprimento de protocolos de segurança. Enquanto isso a unidade será comandada pelo advogado Victor Wilfrido Aliente Guillén, que deverá apresentar relatórios diários à Direção Geral de Estabelecimentos Penitenciários.

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