Uma droga com a mesma aparência da maconha, porém cerca de 100 vezes mais forte. Assim foi definida a substância psicoativa apreendida na forma de tabletes pela Polícia Rodoviária Federal em parceria com agentes da Agência de Inteligência do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual, na madrugada desta segunda-feira (27).

"Dorpa" é sintetizada em laboratórios e leva uma série de compostos químicos.
"Dorpa" é sintetizada em laboratórios e leva uma série de compostos químicos. | Foto: PRF / Divulgação

De acordo com o policial rodoviário, Charles Naufal, dois homens foram abordados na PR-323 em um veículo VW/Voyage durante a operação de fiscalização de combate ao tráfico de drogas e demais ilícitos nas rodovias estaduais. Quase 24 quilos da droga divididos em 33 tabletes foram encontrados em uma mochila no porta-malas, o que, de acordo com os dois homens, seria vendido em Tatuí (SP).

A droga, conhecida como “dorpa” ou “maconha de laboratório”, passou a ser vendida no Brasil em meados de 2014. Com a mesma aparência da maconha, a substância é sintetizada em laboratórios e leva uma série de compostos químicos, segundo a Polícia Federal. Nas ruas, os apelidos mudam conforme a região do País: “Hi5”, “incenso”, “Spice”, ou “pimenta”, em inglês.

Também segundo os policiais, cada tablete pode render aos traficantes cerca de R$ 3 mil. No entanto, conforme a substância pura vai sendo misturada para ganhar mais volume, o lucro da atividade ilícita pode ser ainda maior.

Após a abordagem, a droga, o veículo e os dois homens foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Cornélio Procópio.