SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido dos Santos, anunciou que a capital paulista terá 1.500 postos de vacinação contra o coronavírus, além de destacar equipes para atender população que vivem em asilos e casa de repousos.

O número é o triplo em comparação com as 468 Unidades Básicas de Saúde (UBS), atualmente, na capital paulista.

Para ampliar a rede, Santos afirma que deverá utilizar escolas da rede municipal e improvisar, em média, mais três salas por UBS. Ainda não está definido quais escolas deverão compor o plano de imunização.

Após o cronograma ter sido anunciado pelo governador João Doria (PSDB), Santos fez reuniões por videoconferência com o prefeito Bruno Covas (PSDB) na tarde desta segunda-feira (7).

“Estávamos estruturando o plano de vacinação desde a semana passada e temos a experiência da campanha contra H1N1”, afirmou Santos, após a conversa com Covas.

A campanha contra a Covid-19 no estado prevê o início da imunização no dia 25 de janeiro. O grupo profissionais de saúde/indígenas/quilombolas receberá sua primeira dose em 25 de janeiro e a segunda, em 15 de fevereiro.

Quem tem 75 anos ou mais, 8 de fevereiro e 1º de março. De 70 a 74 anos, 15 de fevereiro e 8 de março. De 65 a 69 anos, 22 de fevereiro e 15 de março. Por fim, de 60 a 64 anos, 1º de março e 22 de março. Outras fases da vacinação ainda serão anunciadas.

Segundo o secretário, a cidade de São Paulo não terá problemas quanto a capacidade de estoque agulhas, seringas e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para atender toda as fases. A prefeitura adquiriu, recentemente, 10 milhões de seringas na expectativa da Coronavac aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Já temos todos os insumos adquiridos e as empresas que farão o serviço de logísticas”, diz Santos.