Prefeito mantém suspensas aulas presenciais durante fevereiro em Londrina
Anúncio ocorre quando as escolas particulares planejam retorno às atividades em sla, de forma híbida; governo do Estado liberou retorno às salas na quarta-feira (20)
PUBLICAÇÃO
sábado, 23 de janeiro de 2021
Anúncio ocorre quando as escolas particulares planejam retorno às atividades em sla, de forma híbida; governo do Estado liberou retorno às salas na quarta-feira (20)
Luis Fernando Wiltemburg - Grupo Folha

O prefeito Marcelo Belinati (PP) anunciou neste sábado (23) que vai prorrogar a suspensão das aulas presenciais em Londrina por mais um mês, tanto em escolas públicas quanto em particulares. O comunicado, publicado em redes sociais, ocorre após o governo do Estado liberar as atividades presenciais nos estabelecimentos de ensino desde 20 de janeiro.
Já as atividades por meio da internet permanecerão, assim como o atendimento individual a quem necessita. O entendimento jurídico da administração municipal é que, diante de decretos e regulamentações relativas à pandemia dos governos federal, estadual e municipal, prevalece a mais restritiva.
Marcelo afirma que a decisão de manter a suspensão da aulas presenciais em fevereiro “é para preservar a saúde e a vida das nossas crianças, dos estudantes, professores e professoras, funcionários das escolas, e também de seus familiares, assim como de todos os londrinenses”.
O prefeito também ressaltou que é médico, homem público e pai de família e que não vê outra alternativa a esta medida. “Ainda não temos segurança para voltar [às aulas presenciais]. O momento atual é muito delicado. Seja pelo aumento do número de casos como também de falecimentos, isso no Brasil inteiro. Londrina não é diferente”, afirmou.
“Entendo perfeitamente as dificuldades e a situação financeira das escolas particulares. Mas se as aulas voltarem agora serão mais de 200 mil alunos e profissionais da educação voltando ao mesmo tempo para todas as instituições de ensino em Londrina, entre educação infantil, ensino médio, faculdades/universidades, dentre outros. Imaginem o que poderia acontecer em termos de transmissão da doença”, reforçou.

