A região de Londrina registrou aumento no número de mortes no trânsito durante o feriado do Dia do Trabalhador. Em comparação com o ano passado, a elevação foi da ordem de 125%, de quatro para nove óbitos no período.

Imagem ilustrativa da imagem PRE registra aumento de 125% nos óbitos durante Operação Dia do Trabalhador
| Foto: PMPR/AEN

O relatório da 2ª Companhia da PRE (Polícia Rodoviária Estadual) aponta que houve acidente com mortes nos dias 28, 29 e 30 de abril, e no dia 1° de maio.

As ocorrências foram em Sertanópolis, Apucarana, Ibiporã, Cruzmaltina, Arapongas, Joaquim Távora e Londrina. Foram duas colisões frontais, dois atropelamentos, uma colisão traseira, um choque contra árvore e um acidente complexo, quando envolve mais de dois veículos.

À FOLHA, o comandante da 2ª Cia, capitão Glauco Andrade de Oliveira, destaca que a imprudência foi bastante marcante neste feriado. Não à toa, foram flagrados 2.137 veículos acima do limite de velocidade na região de Londrina; no Estado, foram 4.988.

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“O feriado do ano passado caiu no domingo, não foi prolongado. Toda vez que tem feriado prolongado, a gente sabe que o pessoal acaba se excedendo”, explica o comandante.

No dia 29 de abril, por exemplo, vários condutores foram flagrados acima da velocidade permitida. Em uma via de 80 km/h, um veículo foi visto a 161 km/h; outro, a 152 km/h. Nessa situação, a infração é gravíssima, já que a velocidade é superior à máxima permitida em mais de 50%.

Em relação ao número de acidentes, a elevação foi de 13, em 2022, para 20 neste ano; já o total de feridos caiu de 16 para 14, segundo a PRE.

O comandante ressalta que houve aumento da fiscalização na região da 2ª Companhia e que há maior número de radares “para intensificar essa fiscalização, porque o pessoal acaba exagerando”.

A PRE aponta que 84 motoristas foram multados por não reduzir a velocidade em local controlado pela autoridade de trânsito, 81 por não usar cinto de segurança, 65 por estacionar no acostamento, 29 por defeito no sistema de iluminação, 15 por ultrapassagem em local proibido e outros 15 por não manter o farol baixo aceso em pista simples.

No caso da não utilização do cinto de segurança, ressalta Glauco, um acidente pode se tornar gravíssimo. “O cinto salva vidas”.

ESTADUAL

No Paraná, a PRE também registrou aumento no número de mortes nesta operação. Foram 19 óbitos em 2023, contra 15 em 2022. Também mais pessoas ficaram feridas no período, saltando de 96 casos para 43. No entanto, caiu o total de acidentes, de 70 para 50.

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