Depois de um ano e meio, chegou ao fim a investigação da morte do vendedor Jefferson Salatiel Lemos, 43 anos, encontrado no Lago Igapó. A Delegacia de Homicídios entendeu que ele não foi assassinado, mas morreu afogado. É o que aponta o laudo de necropsia feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Londrina. O órgão também disse que os ferimentos na cabeça foram provocados por "ataques de animais e peixes", e não por tiro, facada ou agressão.

Jefferson foi localizado boiando perto das 15h do dia 3 de junho de 2020 no Igapó 2, que margeia a Avenida Higienópolis, região sul. O exame do IML estima que a morte tenha acontecido dois dias antes, às 18h30. O laudo não identificou a presença de álcool, drogas ou medicamentos, como antidepressivos.

Imagem ilustrativa da imagem Polícia conclui que homem encontrado morto no Lago Igapó não foi assassinado
| Foto: Gustavo Carneiro/Grupo Folha

"A morte não tem nenhuma relação com a atividade profissional dele (Jefferson). Não sabemos se passou mal e caiu no lago, por exemplo. O fato é que ele não tinha nenhuma marca de ter sido espancado ou vítima de disparos de arma de fogo. Por isso, descartamos o homicídio", explica à FOLHA o delegado João Reis, que ouviu três testemunhas em toda a apuração.

O carro do vendedor estava estacionado na Higienópolis sentido região central. No porta-malas, diversos produtos que ele trazia do Paraguai. Segundo a polícia, nenhum pertence pessoal de Jefferson foi levado. O inquérito foi concluído no final da semana passada e encaminhado ao Ministério Público, que pode pedir ou não o arquivamento à Justiça.

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