| |

Geral 5m de leitura

Polícia conclui investigação sem saber causa da morte de adolescente envolvido em briga

Delegado suspeita que garoto de 13 anos morreu após sofrer várias convulsões; laudo do IML não tem data para ser concluído

ATUALIZAÇÃO
21 de julho de 2022

Rafael Machado - Grupo Folha
AUTOR

A Polícia Civil de Apucarana terminou a investigação da morte de um adolescente de 13 anos que brigou na saída do colégio sem responder a principal pergunta do caso. Os investigadores não conseguiram afirmar qual foi a causa do óbito. O inquérito já foi encaminhado à Justiça. 

 

Em nota, a polícia informou que "analisou todas as evidências do caso e, a princípio, a morte não se deu por decorrência das agressões. Laudos complementares estão em andamento para comprovar a verdadeira causa, desconhecida até o momento". 

LEIA MAIS

Delegado acredita que adolescente morreu após convulsão em Apucarana

O delegado-adjunto da 17ª Subdivisão Policial, Felipe Ribeiro Rodrigues, ouviu 16 pessoas no total, entre familiares, os garotos envolvidos na briga e outras testemunhas. Ele disse que ninguém foi responsabilizado pela morte porque o laudo do IML "ainda não foi conclusivo". 

"Não foi uma briga propriamente dita. Um deu um soco na cara do outro e o outro na cara de um. Daí a vítima já caiu convulsionando e depois morreu", explicou Pinheiro. A declaração reforça a tese inicial dele dias depois da morte. A linha de apuração era que o adolescente sofrido um mal súbito. 

Familiares ouvidos pela FOLHA confirmaram que o estudante tinha convulsões constantes. Ele foi enterrado em um cemitério de Apucarana. 

O FATO

O adolescente estudava no Colégio Estadual Padre José Canale. A briga aconteceu perto das 18h do dia 21 de junho em uma área de lazer do jardim Ponta Grossa. Ele foi socorrido por funcionários de um posto de saúde e morreu a caminho do Hospital da Providência. 

O número exato de pessoas que teriam participado das agressões ainda é incerto. A Polícia Militar chegou a apreender alguns meninos que seriam suspeitos, mas eles foram liberados após serem ouvidos na delegacia. 

Receba nossas notícias direto no seu celular. Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.

Esse conteúdo é restrito para assinantes...
Faça seu login clicando aqui.
Assine clicando aqui.

PUBLICAÇÕES RELACIONADAS