Equipes da Polícia Civil de Mandaguari e de Maringá, no norte do Estado, permanecem em alerta na busca por suspeitos pelo assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, conhecida como Magó. Neste sábado (15), os policiais foram até Marialva, município entre Mandaguari e Maringá, após receber denúncia anônima com informações sobre um grupo que teria estado na propriedade rural em que o corpo da jovem foi localizado.

Imagem ilustrativa da imagem Polícia Civil faz buscas por novas testemunhas no Caso Magó
| Foto: Reprodução/Instagram

“Fomos até lá para checar essas informações em Marialva. Estamos ainda identificando essas pessoas para, posteriormente, intimá-las para serem ouvidas na delegacia”, explicou o delegado de Mandaguari, Zoroastro Nery do Prado Filho, que conduz as investigações. Policiais da Delegacia de Homicídios de Maringá também estiveram no local.

Prado Filho destacou ainda que outro suspeito de envolvimento no crime teve uma amostra de sangue coletada na última sexta-feira. O material foi enviado ao IML (Instituto Médico-Legal) de Curitiba.

Mais de 40 pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil entre familiares, pessoas que estiveram na propriedade rural em Mandaguari onde o corpo foi localizado, funcionários de uma empresa que estavam acampados em uma obra para a construção de um aviário próximo ao local e a proprietária de uma chácara. “Vamos terminar ainda de ouvir o pessoal que estava no local fazendo curso de socorrista da Defesa Civil”, acrescentou o delegado.

“Há diligências todos os dias. Estamos aguardando resultados de exames das amostras encaminhadas a Curitiba. Os testes de DNA serão feitos para confrontar com o material, como manchas de sangue, identificado no local do crime e no corpo da vítima. Não tem prazo para os resultados. A gente sabe que a demanda é grande, mas foi pedida uma prioridade para este caso”, destacou.

Magó foi morta por asfixia e foi violentada sexualmente, conforme apontaram os laudos do IML. O corpo da bailarina foi encontrado no dia 26 de janeiro próximo a uma cachoeira na área rural de Mandaguari. A maringaense de 25 anos esteve no local para rezar e se conectar com a natureza. Após o crime, atos de repúdio ao feminicídio foram realizados em diversas cidades do país.

Segundo o delegado, perícia realizada no celular da vítima não trouxe à tona novas informações para a investigação. “É um caso que demanda muito trabalho, mas que é tratado como prioridade pelas duas delegacias. Estamos o tempo todo em diligências”, garantiu. Denúncias relacionadas a possíveis suspeitos podem ser feitas diretamente a Delegacia da Polícia Civil de Mandaguari pelo telefone (44) 3233-1284.