PM aposta na cidadania e solidariedade
Para o comando do 5º Batalhão, população precisa colaborar e respeitar restrições sanitárias
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sábado, 27 de fevereiro de 2021
Para o comando do 5º Batalhão, população precisa colaborar e respeitar restrições sanitárias
Luis Fernando Wiltemburg - Grupo Folha
O comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Nelson Villa, afirma que a fiscalização em relação aos decretos, tanto estadual quanto municipal, seguem em conjunto com a Guarda Municipal e que há operações previstas dentro da Operação Vida.

Entretanto, ele acredita que, diante das notícias de superlotação de leitos hospitalares em Londrina e região, o respeito às normas baixadas pelo governador Ratinho Junior (PSD) deve ser pautado mais por cidadania e solidariedade que por receio de punição. “A responsabilidade e o dever, neste caso, além de ser dos órgãos de fiscalização, também devem partir da população, que precisa aderir [às normas da quarentena]”, afirma.
Villa explica que a fiscalização conjunta será feita tomando como base locais em que já se identifica ocorrência de festas clandestinas e em relação a estabelecimentos que possam permanecer abertos em horários incompatíveis com o decreto, à medida em que PM e GM recebem denúncias, respectivamente, pelos telefones 190 e 153.
Ele recorda que, em relação ao decreto estadual anterior, que estabeleceu o toque de recolher entre 22h e 5h do dia seguinte, a PM avisou que seriam registrados boletins de ocorrência em casos de desrespeito.
“Algumas pessoas não acreditaram muito e mantiveram alguns comércios abertos. Fizemos boletins de ocorrência, encaminhamos ao Ministério Público e todos eles acabaram se convertendo em termo circunstanciado de infração penal. Pedimos à população que observe isso para que ninguém seja surpreendido na condição de investigados ou processados”, alerta.
Já em relação à fiscalização de circulação em horários vetados pelo decreto, o comandante diz que a PM não vai abordar todas as pessoas e será levado em conta o motivo pelo qual estava na rua - o próprio governador já havia adiantado isso ao anunciar as medidas. “Não vamos desrespeitar o direito constitucional de ninguém”, garante.

