Uma postagem de um aluno do Ensino Médio do Colégio Estadual Olavo Bilac, em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina) provocou pânico entre os alunos na manhã desta sexta-feira (22) ao sugerir um ataque inspirado no que ocorreu em Suzano, no interior paulista.

Imagem ilustrativa da imagem Pelas redes sociais, aluno ameaça 'entrar atirando' e provoca pânico em Ibiporã
| Foto: Reprodução/Facebook

O tumulto começou quando o rapaz, que não foi à aula nesta sexta, publicou em uma rede social a frase “entrar atirando”. “Minha filha me ligou por volta de 10h30 pedindo autorização para liberar da aula por causa da postagem”, conta a mãe de uma aluna da mesma sala do rapaz.

A postagem viralizou na cidade, junto com fotos do rapaz em um grupo de paintball - modalidade esportiva em que pessoas atiram umas nas outras com balões de tinta.

De acordo com a mãe, a estudante havia relatado que o colega de classe vinha falando desde o início da semana que faria o mesmo que ocorreu na escola paulista. A postagem e o fato de não ter ido à aula provocou o receio.

A Polícia Militar de Ibiporã informou que recebeu pelo menos oito ligações de pais preocupados com a segurança e chegou a enviar três viaturas para a escola, para garantir a segurança. Por volta das 12h30, apenas uma permanecia no local.

Após a repercussão, o autor da mensagem apagou o texto e postou outras mensagens dizendo que estava “brincando” e que quem o conhece, sabe que não é violento ou “assassino”. Em seguida, reclama que estão usando a imagem dele “para botar medo” e que “tem gente inventando coisas só para aparecer”.

Confira:

Imagem ilustrativa da imagem Pelas redes sociais, aluno ameaça 'entrar atirando' e provoca pânico em Ibiporã
| Foto: Reprodução/Facebook
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| Foto: Reprodução/Facebook
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| Foto: Reprodução/Facebook

A secretaria da escola disse que não houve necessidade de suspender as aulas e que as providências em relação ao comportamento do aluno “já foram tomadas”, mas orientou a reportagem a buscar informações com o Núcleo Regional de Ensino, em Londrina. A reportagem tenta contato com os responsáveis.