O Boletim da Sesa (Secretaria de Estado de Saúde) divulgado neste sábado (25) aponta que o número de mortes aumentou em mais 55 ocorrências, passando de 1577 para 1632 pessoas. Houve 1324 novos casos confirmados da doença no Estado, passando de 63.572 para 64.896 registros. A média móvel por casos por data de diagnóstico subiu 18,4% nos últimos 14 dias. Por outro lado a média móvel de óbitos sofreu uma redução de 4,1% nos últimos 14 dias.

Governo do Estado aumentou infraestrutura em 76,5%, mas casos continuam subindo.
Governo do Estado aumentou infraestrutura em 76,5%, mas casos continuam subindo. | Foto: Rodrigo Félix Leal/AEN

Há outros 1.299 pacientes internados, 583 em leitos UTI e 716 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus Sars-CoV-2.

A secretaria estadual informa os óbitos ocorreram em 25 mulheres e 28 homens, com idades que variam de 28 a 105 anos. Foram registrados entre os dias 4 a 25 de julho. Os pacientes que faleceram residiam em: (19) Curitiba, (5) Londrina, (4) Arapongas, (2) Paranaguá, (2) São José dos Pinhais, (1) Maringá, (1) Palotina, (1) Curiúva, (1) Foz do Iguaçu, (1) Imbituva, (1) Irati, (1) Ivaiporã, (1) Cascavel) , (1) Pato Branco, (1) Pinhais,(1) Castro, (1) Almirante Tamandaré, (1) Ponta Grossa, (1) Primeiro de Maio, (1) São Miguel do Iguaçu, (1) Telêmaco Borba, e (1) em Toledo.

Governo do Estado aumentou infraestrutura em 76,5%, mas casos continuam subindo.
Governo do Estado aumentou infraestrutura em 76,5%, mas casos continuam subindo. | Foto: Rodrigo Félix Leal/AEN

Dos 1146 pacientes que permanecem internados em leitos SUS e particular, 661 (57,7%) estão na enfermaria e 485 ( 42,3%) estão na UTI. A média de idade dos casos confirmados é de 40,23 anos, e a média de idade das pessoas que morreram pela Covid-19 é de 68,35 anos.

Sobre a ocupação de leitos hospitalares SUS e rede privada pacientes suspeitos ou confirmados Covid-19, dos 2.135 leitos ocupados, 1152 são clínicos (492 suspeitos e 660 confirmados) e 983 são UTIS (500 suspeitos e 483 confirmados).

Sobre os leitos hospitalares SUS exclusivos para pacientes suspeitos ou confirmados Covid-19, do total de 1.027 leitos UTI adulto 798 estão ocupados (78%). Na macrorregião Norte, dos 193 leitos UTI adulto, 115 estão ocupados (60%). Dos 1.557 leitos de enfermaria adulto, 751 possuem pacientes internados (48%). Na macrorregião Norte, dos 263 leitos existentes 135 estão ocupados (51%). No caso dos leitos pediátricos, dos 49 de UTI existentes, 13 possuem pacientes (27%) no Estado. Na macrorregião Norte, dos 15 leitos, dois estão ocupados (13%). Entre os leitos pediátricos de enfermaria, dos 70 leitos, 19 estão tomados (27%). Na macrorregião norte, dos 14 leitos de enfermaria pediátrico, metade está ocupada.

Enquanto os óbitos por SE (semana epidemiológica) têm registrado uma estabilidade no Paraná (com um decréscimo de 1,1% dos casos na SE 29), as macrorregiões Norte e Leste são as que mais preocupam por continuarem apresentando crescimento. A Leste registrou um aumento de 6406 para 6855 (+7%). A Norte apresentou um aumento de 1301 para 1591 (+22,3%). Para efeitos comparativos, a macrorregião Noroeste passou de 1304 para 1275 (-2,2%) e a macrorregião Oeste praticamente se manteve estável, passando de 1856 para 1857 óbitos (+0,1%).

O coeficiente de incidência da 17ª Regional de Saúde de Londrina (casos confirmados por 100 mil habitantes) é de 452, o oitavo pior entre todas as regionais. Do mais crítico até a posição londrinense estão as regionais de Cascavel (1072), Foz do Iguaçu (988), Paranaguá (937), Cianorte (916), Toledo (732), Metropolitana de Curitiba (719), Maringá (455) e finalmente Londrina (452). Nos dez piores contam também Cornélio Procópio (439) e Telêmaco Borba (431). Essa taxa no Estado é de 566. A melhor regional de Saúde de todo o Paraná é a de Guarapuava, com uma taxa de 199.

Mas quando se trata do coeficiente de mortalidade por regional de saúde (óbitos por 100 mil habitantes), o resultado de Londrina é o quinto pior do Estado. Dos dez piores resultados, a pior taxa é a de Paranaguá, com uma taxa de 22,9; seguida respectivamente pela Metropolitana de Curitiba (21,6); Cascavel (20,8); Cornélio Procópio (20,2); Londrina (16,6); Ivaiporã (13,2); Campo Mourão (13); Telêmaco Borba (12,7); Toledo (12,3); e Apucarana (12,2). A taxa média do Estado é de 14,2 e o melhor resultado é da Regional de Saúde de Guarapuava (2,2).

Os únicos municípios da 17ª Regional de Saúde de Londrina que não possuem óbitos são Cafeara, Lupionópolis, Centenário do Sul, Porecatu, Miraselva e Prado Ferreira e Pitangueiras.

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