A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (31) 2.605 novas confirmações e 59 mortes pela infecção causada pelo novo coronavírus. É o maior registro de casos confirmados entre um informe e outro desde o primeiro caso registrado. O Paraná acumula 75.300 infectados e 1.899 mortos em decorrência da doença.

A média móvel de casos está estável, com um aumento de 0,3% dos registros em relação a 14 dias atrás. A média móvel de óbitos sofreu uma redução de -10,6% em relação a 14 dias atrás. Do total de casos registrados, 36.157 são homens (48%) e 39.153 são mulheres (52%). Do total de mortes, 1.153 são homens (61%) e 746 são mulheres (39%).

Até esta sexta-feira havia 1.273 pacientes internados com diagnóstico confirmado, dos quais 984 pacientes estão em leitos SUS (430 em UTI e 554 em leitos clínicos/enfermaria) e 289 em leitos da rede particular (110 em UTI e 179 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 940 pacientes internados, 441 em leitos UTI e 499 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

Dos leitos SUS Covid para pacientes suspeitos ou confirmados com a doença no estado, há 1054 de UTI, dos quais 787 estão ocupados (75%). Dos 1.557 leitos de enfermaria para esse público, 813 estão ocupados (52%). Dos 49 leitos UTI pediátricos SUS Covid, 10 estão ocupados (20%). Dos 70 leitos de enfermaria pediátricos SUS Covid, 24 estão ocupados (34%).

Dos leitos SUS não exclusivos para pacientes suspeitos ou confirmados Covid-19, dos 1309 leitos UTI adulto e pediátrico, 981 estão ocupados (70%). Dos 5357 leitos clínicos adulto 2134 estão ocupados (39,84%). Dos 1665 leitos clínicos pediátricos, 269 estão ocupados (16,16%).

A 17ª Regional de Saúde de Londrina está com um coeficiente 531 de incidência por regional de saúde (casos confirmados por 100 mil habitantes). É o nono pior desempenho no Estado. O pior coeficiente é da 10ª Regional de Saúde de Cascavel, com coeficiente de 1146; seguido respectivamente pelas regionais de Foz do Iguaçu (1.108); Paranaguá (1.091); Cianorte (945); Região Metropolitana de Curitiba (849); Toledo (823); Telêmaco Borba (584) e Maringá (552). Para completar o quadro dos dez piores coeficientes aparece Cornélio Procópio (499). A regional de saúde com o menor coeficiente é a de Guarapuava (224).

Mortes

A secretaria confirma a morte de 59 pacientes. Todos estavam internados. São 26 mulheres e 33 homens, com idades que variam de 25 a 95 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 7 de junho a 31 de julho e residiam em Curitiba (27), Cascavel (3), Pinhais (3), Maringá (2), Piraquara (2), São José dos Pinhais (2), Sengés (2), além de um óbito em cada um dos seguintes municípios: Arapongas, Araucária, Astorga, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio Grande, Irati, Londrina, Mandirituba, Matelândia, Ourizona, Paranaguá, Ponta Grossa, Prado Ferreira, Quitandinha, Rio Branco do Sul, Rolândia e União da Vitória.

Em relação ao coeficiente de mortalidade por regional de saúde (óbitos por 100 mil habitantes), a 17ª Regional de Saúde de Londrina está com o quinto pior desempenho (17,6). Completam a lista dos cinco piores desempenhos as regionais de saúde de Paranaguá empatada com a Região Metropolitana de Curitiba (25,8); Cascavel (22,8) e Cornélio Procópio (20,2). A média paranaense é de 16,6.

O monitoramento da Secretaria registra 812 casos de residentes de fora, entre os quais 21 pessoas morreram.

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